Prominp
Fornecedores da indústria de petróleo e gás poderão dispor de dois novos fundos de captação de recursos, a partir de agosto, no valor de R$ 2 bilhões. A novidade faz parte do Prominp Recebíveis, 8programa que permite aos fornecedores da Petrobras captar no mercado de capitais de forma compet
Agência PetrobrasFornecedores da indústria de petróleo e gás poderão dispor de dois novos fundos de captação de recursos, a partir de agosto, no valor de R$ 2 bilhões. A novidade faz parte do Prominp Recebíveis, 8programa que permite aos fornecedores da Petrobras captar no mercado de capitais de forma competitiva. O foco é a micro, pequena e média empresa, mas as grandes também podem beneficiar-se das vantagens desta iniciativa.
A medida foi anunciada nesta terça-feira, dia 2 de julho, pelo consultor de Negócios da Área de Finanças da Petrobras, Marcílio Ribeiro de Miranda, no workshop sobre os desafios da indústria nacional frente às demandas de bens e serviços, principalmente após as descobertas do pré-sal. O evento foi realizado no auditório do BNDES, no Rio de Janeiro, com a presença de 650 participantes.
Em ambos os fundos, a vantagem está no fato de o fornecedor poder antecipar as receitas. Essas empresas venderão seus direitos creditórios a fundos, que podem ser formados por bancos, assets (gestoras de recursos) e investidores em geral. Os fundos anteciparão os recursos aos fornecedores e receberão diretamente da Petrobras, após a conclusão da prestação do serviço.
A novidade é a participação da Petrobras como investidora em um dos novos fundos, que está em fase final de estruturação e será feito em parceria com Banco do Brasil e com o BNDES, com capital inicial de R$ 100 milhões. A Petrobras terá participação de 10% desse total. No outro fundo, os fornecedores com bom histórico terão vantagem, pois para os bem avaliados será eliminada uma etapa do processo, a de obtenção de seguro de performance.
O Prominp Recebíveis é uma das iniciativas do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo (Prominp), desenhado pela Petrobras em 2002 e que passou para a alçada do Ministério das Minas e Energia em 2003. O programa visa maximizar a participação da indústria nacional de bens e serviços na implantação de projetos de petróleo e gás natural no Brasil e no exterior. Desde a sua criação, a Petrobras vem trabalhando, com o apoio de outras entidades, para viabilizar uma estrutura de captação de recursos por meio do mercado de capitais.
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