Opinião

Gerdau vê Brasil mais competitivo com dólar valorizado

Competitividade, contudo, ainda é insuficiente.

Agência Estado
14/03/2014 13:31
Visualizações: 256 (0) (0) (0) (0)

 

A valorização do dólar ante o real ocorrida em 2013 ampliou a competitividade da indústria brasileira, mas ainda é insuficiente para viabilizar as exportações do setor siderúrgico, de acordo com o presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter. Na visão do executivo, um dólar mais alto seria ainda mais favorável à indústria, mas o atual patamar já possibilita ao Brasil, ao menos, garantir competitividade de produção em relação aos níveis norte-americanos.
"Houve um momento, quando o dólar estava em R$ 1,60 a R$ 1,80, que estava mais barato produzir nos Estados Unidos, o que nunca havia acontecido. Hoje, com o dólar na casa de R$ 2,30, o Brasil está um pouco mais competitivo e a condição de produção (em relação aos Estados Unidos) é similar. Se antes era um mês lá e um mês aqui, hoje está um pouco mais para o Brasil", destacou o executivo.
O ganho de competitividade, contudo, ainda é insuficiente para abrir mercados externos ao produto brasileiro, segundo ele. "Ainda não é um dólar suficiente para o Brasil e a cadeia ficar competitiva e voltar a exportar", disse. No mercado internacional, a Gerdau continua vendo um cenário de excesso de oferta, o qual pressiona as margens do setor siderúrgico. "A importação (nos Estados Unidos) e o excesso de aço no mundo continua pressionando os negócios", disse Johannpeter, após ser questionado a respeito do ambiente de negócios da Gerdau nos Estados Unidos.
O executivo também lembrou que os Estados Unidos sofreram com um inverno rigoroso neste início, o que afetou não apenas o consumo de aço como também a percepção de outros setores da economia norte-americana. "Mas continuamos trabalhando com um cenário de crescimento da economia nos Estados Unidos e de consumo do aço", sintetizou o executivo, que foi nomeado nesta quinta-feira membro do conselho de administração da Câmara Americana de Comércio (Amcham) no Brasil.
Já no mercado brasileiro, o ritmo dos negócios neste início do ano se encontra mais lento do que o esperado inicialmente, segundo Johannpeter. "O começo do ano está um pouco abaixo do que a gente esperava, talvez por conta da incerteza geral proporcionada por fatores macroeconômicos mundiais que acabam afetando o Brasil", salientou.
O consumo de aço em projetos de infraestrutura dá sinais positivos em 2014, beneficiados por um ambiente positivo do agronegócio, além de empreendimentos relacionados à Copa do Mundo. O mercado automotivo, por outro lado, está "mais de lado", segundo o executivo, caracterizado por meses distintos de elevação e redução dos indicadores.

A valorização do dólar ante o real ocorrida em 2013 ampliou a competitividade da indústria brasileira, mas ainda é insuficiente para viabilizar as exportações do setor siderúrgico, de acordo com o presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter. Na visão do executivo, um dólar mais alto seria ainda mais favorável à indústria, mas o atual patamar já possibilita ao Brasil, ao menos, garantir competitividade de produção em relação aos níveis norte-americanos.

"Houve um momento, quando o dólar estava em R$ 1,60 a R$ 1,80, que estava mais barato produzir nos Estados Unidos, o que nunca havia acontecido. Hoje, com o dólar na casa de R$ 2,30, o Brasil está um pouco mais competitivo e a condição de produção (em relação aos Estados Unidos) é similar. Se antes era um mês lá e um mês aqui, hoje está um pouco mais para o Brasil", destacou o executivo.

O ganho de competitividade, contudo, ainda é insuficiente para abrir mercados externos ao produto brasileiro, segundo ele. "Ainda não é um dólar suficiente para o Brasil e a cadeia ficar competitiva e voltar a exportar", disse. No mercado internacional, a Gerdau continua vendo um cenário de excesso de oferta, o qual pressiona as margens do setor siderúrgico. "A importação (nos Estados Unidos) e o excesso de aço no mundo continua pressionando os negócios", disse Johannpeter, após ser questionado a respeito do ambiente de negócios da Gerdau nos Estados Unidos.

O executivo também lembrou que os Estados Unidos sofreram com um inverno rigoroso neste início, o que afetou não apenas o consumo de aço como também a percepção de outros setores da economia norte-americana. "Mas continuamos trabalhando com um cenário de crescimento da economia nos Estados Unidos e de consumo do aço", sintetizou o executivo, que foi nomeado nesta quinta-feira membro do conselho de administração da Câmara Americana de Comércio (Amcham) no Brasil.

Já no mercado brasileiro, o ritmo dos negócios neste início do ano se encontra mais lento do que o esperado inicialmente, segundo Johannpeter. "O começo do ano está um pouco abaixo do que a gente esperava, talvez por conta da incerteza geral proporcionada por fatores macroeconômicos mundiais que acabam afetando o Brasil", salientou.

O consumo de aço em projetos de infraestrutura dá sinais positivos em 2014, beneficiados por um ambiente positivo do agronegócio, além de empreendimentos relacionados à Copa do Mundo. O mercado automotivo, por outro lado, está "mais de lado", segundo o executivo, caracterizado por meses distintos de elevação e redução dos indicadores.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Gás Natural
TBG reduz tarifas do Gasbol em até 28%
06/06/25
Hidrogênio
Vallourec obtém qualificação de sua solução de armazenam...
06/06/25
Amazônia
FGV Energia e Petrobras firmam parceria para geração de ...
06/06/25
Transição Energética
BNDES, Petrobras e Finep lançam edital para FIP em trans...
05/06/25
Pré-Sal
Shell aumentará participação no projeto operado de Gato ...
05/06/25
Biometano
Grupo de trabalho da ANP conclui estudos sobre regulamen...
05/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Inovação no DNA: Como a Comquality vem revolucionando o ...
04/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Oil States marca presença na Bahia Oil & Gas Energy 2025...
04/06/25
Oferta Permanente
Edital do leilão da Oferta Permanente e marco do Licenci...
04/06/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Sergipe Oil & Gas 2025 é lançado com foco em inovação e ...
04/06/25
Meio Ambiente
Supergasbras amplia ações que reduzem as emissões de CO₂...
04/06/25
Campos Marginais
Medidas Fiscais com Impacto Desproporcional às Operadora...
04/06/25
Biometano
Gasmig abre chamada pública para aquisição de biometano ...
03/06/25
QAV
GOL e TAP adotam o IATA FuelIS para otimizar o uso de co...
03/06/25
IBP
Posicionamento do IBP sobre receitas extras com petróleo
03/06/25
ANP
Com 3,734 milhões de boe/d, produção de petróleo e gás n...
03/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Bahiagás destaca integração das energias no Bahia Oil & ...
03/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
TecnoFink apresenta soluções em manutenção industrial e ...
03/06/25
Transição Energética
Enel Brasil destaca investimentos e estratégia de resili...
03/06/25
ANP
Novo PMQC: prazo para agentes de GO e DF contratarem lab...
03/06/25
Oportunidade
ENGIE, TAG e Jirau Energia lançam Programa de Estágio
02/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22