Opinião

Goldman vê petróleo nos 120 dólares até ao final do ano

Os analistas do Goldman Sachs estão a recomendar os seus clientes a tomarem posições longas nos contratos de futuros sobre o petróleo com maturidades em Dezembro de 2012, por anteciparam que a cotação do crude venha a registar uma subida substancial nos próximos 18 meses, como resultado da pe

Redação/ Agências
24/05/2011 14:50
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Os analistas do Goldman Sachs estão a recomendar os seus clientes a tomarem posições longas nos contratos de futuros sobre o petróleo com maturidades em Dezembro de 2012, por anteciparam que a cotação do crude venha a registar uma subida substancial nos próximos 18 meses, como resultado da persistência de pressões na produção de petróleo do Norte de África e do Mério Oriente.


De acordo com uma nota de ‘research' enviada hoje aos clientes do banco, os analistas do Goldman Sanchs reviram em alta as estimativas para o Brent, projectando agora que o petróleo negociado em Londres chegue ao final do ano a negociar nos 120 dólares, quando antes estimavam 105 dólares por barril. Para 2012, o banco norte-americano espera que o petróleo seja negociado por 140 dólares, mais 20 dólares que as anteriores projecções.


As estimativas para os próximos 3, 6 e 12 meses apontam para que o barril de 'Brent', que é a referência para as importações portuguesas, seja negociado nos 115 dólares, 120 dólares e 130 dólares, respectivamente.


"Contamos que a contínua queda da produção de petróleo líbio e a desapontante produção dos países não-OPEP continuem a apertar o mercado petrolífero para níveis críticos no início do ano de 2012 que, provavelmente, vão sentir-se este ano com a subida da pressão sobre os custos industriais", justifica a equipa de analistas do Goldman Sachs, liderada por Jeffrey Currie, numa nota de ‘research' enviada hoje aos clientes do banco.


Além disso, os especialistas chamam a atenção para o facto de o crescimento da economia mundial continuar a conduzir a um crescimento da procura mundial de petróleo bem acima da produção proporcionada pelos países não-OPEP, que gerará um contínuo refúgio dos consumidores nos ‘stocks' e na capacidade de reposição do cartel da OPEP para equilibrar a procura.


Contudo, "será apenas uma questão de tempo até que os ‘stocks' e a capacidade da OPEP venham a ser efectivamente esgotados, sendo necessário elevar os preços do petróleo para conter a procura e manter-se em linha com a oferta disponível", lê-se no documento.


Na sessão de hoje, o barril de 'brent' subia 1,45% para 111,70 dólares em Londres.
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