<P>O governo quer aumentar de 20% para 50% a participação da frota brasileira no transporte aquaviário de cargas. O presidente da República em exercício, José Alencar, afirmou que o momento atual é favorável para incentivar a indústria nacional na cabotagem. Não só por causa da encomenda ...
Gazeta MercantilO governo quer aumentar de 20% para 50% a participação da frota brasileira no transporte aquaviário de cargas. O presidente da República em exercício, José Alencar, afirmou que o momento atual é favorável para incentivar a indústria nacional na cabotagem. Não só por causa da encomenda de 26 navios da Transpetro, como também porque o País se tornou o maior exportador de grãos do mundo.
Além do aquecimento econômico e da crescente produção de petróleo, há também o potencial espaço da cabotagem na matriz de transporte. Menos de 150 navios transportam carga no País. Os navios perdem para os caminhões e, mais recentemente, têm deixado espaço para as ferrovias. Apenas 12% do transporte de cargas é feito por navios, apesar de a costa brasileira possuir 8 mil quilômetros de extensão.
A retomada da indústria naval brasileira é um dos temas da Fenashore Niterói 2007. A feira, que começou ontem e termina na sexta, reúne 100 expositores do setor, entre os maiores estaleiros do País. A expectativa dos organizadores é de que mais de 15 mil pessoas visitem o evento durante a semana.
Durante solenidade de abertura do evento, o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, informou que assinará nos próximos dez dias contrato com o Mauá Jurong para a construção quatro navios de produtos. Os navios compõem o programa de renovação da frota da Petrobras e já contam, desde junho, com a aprovação de financiamento de R$ R$ 564,5 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O Organização da Indústria do Petróleo (Onip) lançou ontem, no evento, a Mostra de Nacionalização, pela qual empresas como Transpetro, Shell, Estaleiro Aliança e Nuclep expõem equipamentos. A idéia é aumentar o grau de nacionalização da indústria naval e offshore.
Niterói foi uma das cidades beneficiadas pelo renascimento da indústria naval. O prefeito da cidade, Godofredo Pinto, destacou que o total de empregos do setor saltou de 1,5 mil para 12,5 mil no município. Somente os estaleiros respondem por um quinto da arrecadação municipal.
Fonte: Gazeta Mercantil
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