<P>O Grupo Libra deverá inaugurar este mês a primeira fase do Terminal Marítimo do Valongo (Teval), no Porto de Santos. A segunda e última etapa da obra começará na sequência e será concluída ainda este ano.</P><P>O Teval é uma parceria da Libra Terminais, parte do Grupo Libra e responsáv...
A Tribuna - SPO Grupo Libra deverá inaugurar este mês a primeira fase do Terminal Marítimo do Valongo (Teval), no Porto de Santos. A segunda e última etapa da obra começará na sequência e será concluída ainda este ano.
O Teval é uma parceria da Libra Terminais, parte do Grupo Libra e responsável pelos custos da construção, e da concessionária ferroviária MRS Logística, que permitiu a exploração da área sob o seu domínio. As duas fases do novo terminal custarão aproximadamente R$ 100 milhões.
Situado em uma área de 145 mil metros quadrados na entrada de Santos, entre as avenidas Martins Fontes e Augusto Barata (Retão da Alemoa), o Teval terá capacidade para movimentar em torno de 300 mil contêineres por ano. A unidade será aberta a qualquer cliente, e não apenas para as operações da Libra, que controla os terminais de contêineres 35 e 37 do porto e um recinto alfandegado, todos em Santos, além de um terminal retroportuário em Cubatão.
Segundo o presidente da operadora, Gustavo Pecly, os primeiros 70 mil metros quadrados ficaram prontos mês passado. Nessa etapa, houve a implantação da infraestrutura viária, dos escritórios, das oficinas e dos gates (portões de controle de acesso).
Pecly destacou que as operaçõesno terminal começarão oficialmente este mês, ainda sem uma data definida, embora em janeiro já tenham ocorrido de forma experimental. Desde o mês passado, técnicos da empresa vêm atuando na integração da nova área com as instalações da Libra em Santos e no estreitamento das relações com os usuários do terminal.
A segunda etapa das obras começará assim que as chuvas na região diminuírem, segundo Pecly. A estratégia foi definida porque esta fase é basicamente de pavimentação e de colocação de cercas, e tais execuções podem ser comprometidas por causa das chuvas.
Mesmo com a condição do clima, o presidente da Libra Terminais garantiu que a conclusão ocorrerá este ano. O Terminal do Valongo foi o primeiro que a gente estruturou e onde se conseguiu fazer todas as adequações para entrar em operação. Estamos sempre procurando desenvolver negócios no porto porque temos consciência de que há uma necessidade de crescimento. Por isso, a nossa decisão é sempre melhor a qualidade dos serviços e colocar esse terminal o mais rápido possível à disposição do Porto de Santos.
CONCEITO
Segundo o presidente da Libra Terminal, o Teval retomará o conceito do que é um porto. Ele explicou que a unidade funcionará como um centralizador de cargas, permitindo que elas sejam enviadas aos terminais próximo aos seus embarques. Desta forma, evita-se a superlotação das instalações na faixa de cais e, sobretudo a ocupação desordenada das vias de acesso, o que gera congestionamentos.
Em Santos, a coisa mais difícil é conseguir área. Várias cargas não têm onde ficar antes de embarcar e ficam na rua.
Equipamentos
Os investimentos em equipamentos no Terminal do Valongo chegarão a US$ 8 milhões neste ano. A instalação receberá de RTGs (pórticos sobre rodas) a caminhões. De acordo com o presidente da Libra Terminais, Gustavo Pecly, dois RTGs serão deslocados dos terminais da empresa na Ponta da Praia para a nova instalação. A transferência desses aparelhos representará um aporte de US$ 2 milhões na unidade. Também haverá cinco reachstackers (empilhadeiras de longo alcance) no Teval. Esses aparelhos deverão custar em torno de US$ 3 milhões. A Libra Terminais ainda deverá destinar mais US$ 3 milhões em equipamentos de pequeno porte, como empilhadeiras. Também deverão ser comprados 30 caminhões, que farão o transporte de contêineres até as instalações do grupo na Ponta da Praia.
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