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Centro de Estudos Aplicados do Ibmec (CEAP) já tem dois núcleos voltados à produção de dados e conhecimento nas áreas de inteligência artificial, transição energética, direito e inovação.
Redação TN Petróleo/Assessoria Ibmec
O Ibmec, uma das mais importantes instituições de Ensino Superior no Brasil, está expandindo sua atuação acadêmica com um novo projeto, o Centro de Estudos Aplicados do Ibmec (CEAP), iniciativa dedicada à pesquisa, produção de dados confiáveis e ao desenvolvimento de conhecimento aplicado. Com o objetivo de contribuir para importantes debates do país, os dois primeiros núcleos criados a partir do CEAP geram dados e análises sobre temas como inteligência artificial, transição energética, tributação e inovação tecnológica.
Com os novos centros, o Ibmec reforça sua trajetória de pioneirismo, não apenas na formação de profissionais aptos a inovarem em suas áreas, mas no levantamento e na análise de informações decisivas para empresas e até mesmo para orientar debates de interesse público.
"Poucas instituições no Brasil têm uma trajetória como a nossa quando o assunto é mercado. A história do Ibmec começa como um instituto de estudos econômicos e, décadas depois, seguimos fiéis a esse DNA. Criar centros de pesquisa próprios vai além de um avanço acadêmico. Esse é um movimento de negócio, que fortalece nosso papel como referência na geração de conhecimento confiável em um mercado que carece de dados sólidos em áreas determinantes da economia", diz Reginaldo Nogueira (foto), diretor nacional do Ibmec.
Pesquisas em IA e Mercado em SP
Coordenado por Gustavo Macedo, professor e especialista em inteligência artificial, diplomacia científica e inovação, além de consultor da UNESCO para IA, o Centro de Pesquisa Aplicada em IA e Mercado do Ibmec-SP tem o propósito de analisar criticamente o papel da inteligência artificial na economia brasileira. Seu primeiro estudo, lançado recentemente, revelou um apagão de dados sobre o uso de IA no Brasil, mesmo com o investimento robusto de empresas e do governo na área.
Segundo o levantamento, o Brasil carece de informações sólidas, atualizadas e acessíveis sobre o uso de inteligência artificial nos setores público e privado, o que dificulta o acompanhamento dos impactos e a formulação de políticas eficazes. "Sem dados estruturados, não é possível medir impacto, identificar gargalos ou propor políticas públicas eficazes. É como investir em uma usina sem saber se ela está ligada ou onde está distribuindo energia", diz Gustavo Macedo. O professor também é especialista em inteligência artificial, diplomacia científica e inovação, além de consultor da UNESCO para IA.
O centro busca se consolidar como um espaço de conexão entre produção acadêmica, dados públicos e debate estratégico, unindo professores, estudantes e especialistas de mercado para pensar o futuro da IA no Brasil de forma ética e segura.
Estudos em Inovação no RJ
No Rio de Janeiro, o Núcleo de Estudos, Pesquisa e Inovação (NEPI) em Energia, organizado pelo professor Clayton Jones Alves da Silva, coordenador do curso de Engenharia do Ibmec-RJ, tem foco nas áreas de Direito e Negócios. O projeto terá inicialmente três linhas principais de pesquisa, todas voltadas para o setor de óleo, gás e biocombustíveis. O primeiro, dedicado a Meio Ambiente, Sustentabilidade e Descarbonização; o segundo, Tributação e Impactos da Renda do Petróleo, além da Reforma Tributária no Setor Energético; o terceiro, Inovação e Tecnológica na Indústria de Petróleo e Gás.
O núcleo do Rio conta com um grupo de 11 pesquisadores, entre eles mestres, doutores e graduados, que dedicarão suas atividades para articular pesquisa aplicada, atividades de produção científica e análise técnica de dados. O núcleo também visa captar investimentos para laboratórios e bolsas de pesquisa, e pretende se tornar referência nacional na produção de conhecimento estratégico sobre energia.
"Nós já temos artigos sendo submetidos por professores da unidade que fazem parte do núcleo, e a ideia é ampliar cada vez mais essa produção. Queremos desenvolver novas publicações, consolidando o Ibmec como um centro de referência em pesquisa e inovação aplicada ao setor de energia. O núcleo nasce com esse propósito: incentivar a produção científica e o investimento em conhecimento", destaca Clayton.
Sobre o Ibmec - Reconhecido como uma das mais importantes e qualificadas escolas de negócios do país, o Ibmec vem há 55 anos formando os verdadeiros protagonistas nas suas áreas de atuação e que estejam preparados para enfrentar os desafios do mundo. Pioneiro no MBA em finanças do Brasil em 1985, a instituição atualmente possui mais de 50 cursos de pós-graduação presenciais e online, entre MBAs, Global MBAs e LL.M., e um amplo portfólio de graduação em diferentes áreas: economia, administração, direito, relações internacionais, engenharia, comunicação e arquitetura, e cursos tech, como: Engenharia de Software, Engenharia da Computação, Ciência de Dados e Inteligência Artificial. Com unidades no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, além de programas que podem ser cursados online de qualquer lugar do país, o Ibmec está preparado para proporcionar aos seus alunos um ambiente de colaboração, integração, experiência internacional e ensino de qualidade voltado à prática.
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