Economia

Instituições financeiras acreditam em queda da economia também em 2016

Agência Brasil
17/08/2015 10:35
Instituições financeiras acreditam em queda da economia também em 2016 Imagem: Divulgação Banco Central Visualizações: 908

 

Instituições financeiras passaram a acreditar em queda da economia não só neste ano, mas também em 2016. A informação consta do boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia.
Na semana passada, a expectativa era estabilidade para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em 2016. Agora, a projeção é que haja queda de 0,15% no PIB, no próximo ano.
Para este ano, a projeção continua piorando: a estimativa de queda passou de 1,97% para 2,01%, no quinto ajuste seguido.
Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve apresentar retração de 5%, este ano, contra 5,21% previstos na semana passada. Em 2016, há expectativa de recuperação do setor, com crescimento de 1%, ante a previsão anterior de 1,15%.
O encolhimento da economia vem acompanhado de inflação acima da meta (4,5%, com limite superior de 6,5%). Mas, pela primeira vez depois de 17 semanas seguidas, a projeção parou de subir. A estimativa das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi mantida em 9,32%. Para o próximo ano, a projeção passou de 5,43% para 5,44%.
Para tentar trazer a inflação para a meta, o BC elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes seguidas. Mas a promessa do BC é entregar a inflação na meta somente em 2016. O BC indicou que não deve elevar a Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em setembro. Segundo o BC, os efeitos de elevação da Selic levam tempo para aparecer.
Para as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 14,25% ao ano até o fim de 2015 e ser reduzida em 2016. A projeção mediana (desconsidera os extremos da estimativa) para o fim do próximo ano passou de 12% para 11,88% ao ano.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 7,66% para 7,67%, este ano. Para o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 7,69% para 7,74%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) passou de 9,17% para 9,23%, este ano.
A projeção para a cotação do dólar, ao final este ano, subiu pela quarta vez seguida, ao passar de R$ 3,40 para R$ 3,48. Para o fim de 2016, na terceira alta seguida, a projeção passou de R$ 3,50 para R$ 3,60.

Instituições financeiras passaram a acreditar em queda da economia não só neste ano, mas também em 2016. A informação consta do boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia.

Na semana passada, a expectativa era estabilidade para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em 2016. Agora, a projeção é que haja queda de 0,15% no PIB, no próximo ano.
Para este ano, a projeção continua piorando: a estimativa de queda passou de 1,97% para 2,01%, no quinto ajuste seguido.

Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve apresentar retração de 5%, este ano, contra 5,21% previstos na semana passada. Em 2016, há expectativa de recuperação do setor, com crescimento de 1%, ante a previsão anterior de 1,15%.

O encolhimento da economia vem acompanhado de inflação acima da meta (4,5%, com limite superior de 6,5%). Mas, pela primeira vez depois de 17 semanas seguidas, a projeção parou de subir. A estimativa das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi mantida em 9,32%. Para o próximo ano, a projeção passou de 5,43% para 5,44%.

Para tentar trazer a inflação para a meta, o BC elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes seguidas. Mas a promessa do BC é entregar a inflação na meta somente em 2016. O BC indicou que não deve elevar a Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em setembro. Segundo o BC, os efeitos de elevação da Selic levam tempo para aparecer.

Para as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 14,25% ao ano até o fim de 2015 e ser reduzida em 2016. A projeção mediana (desconsidera os extremos da estimativa) para o fim do próximo ano passou de 12% para 11,88% ao ano.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 7,66% para 7,67%, este ano. Para o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 7,69% para 7,74%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) passou de 9,17% para 9,23%, este ano.

A projeção para a cotação do dólar, ao final este ano, subiu pela quarta vez seguida, ao passar de R$ 3,40 para R$ 3,48. Para o fim de 2016, na terceira alta seguida, a projeção passou de R$ 3,50 para R$ 3,60.

 

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