Com longa atuação na construção de linhas de transmissão, SKIC Brasil vê boas oportunidades neste segmento, a partir dos leilões para a construção da infraestrutura de transmissão
Redação TN Petróleo/AssessoriaUm dos maiores déficits hoje do setor de energia é a infraestrutura de transmissão de energia para fazer frente à conexão parques eólicos e solares em construção, e que entrarão em funcionamento até 2030. Por isso, a realização de quatro leilões para licitar novas linhas de transmissão, que conectarão esses parques ao SIN (Sistema Interligado Nacional), previstos para junho, julho, outubro e dezembro, já atrai a atenção do mercado, seja pela importância da infraestrutura de transmissão ou pelas oportunidades que serão geradas pelos investimentos nesta área, estimados pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética) em R$ 50 bilhões. De olho nessa oportunidade, a SKIC Brasil prevê um impacto muito positivo dos leilões em sua atividade e na área de engenharia e construção.
Filial brasileira da Sigdo Koppers Ingieneria y Construccion, uma das principais empresas de engenharia e construção da América Latina, a SKIC iniciou atividades no Brasil em 2016, com a instalação de seu primeiro projeto de linhas de transmissão de energia no país, e, desde então, já construiu mais de 2 mil km de linhas. A empresa irá participar dos leilões deste ano, em parceria com as empresas que vão disputar a concessão das linhas de transmissão, já com pré-contrato de EPC definido para a construção dessa infraestrutura.
"O setor de linhas de transmissão de energia será uma das nossas prioridades neste ano. A infraestrutura é a etapa que falta para que 6 mil MW de energia renovável, que serão gerados pelos novos parques, seja levada para os centros de consumo. E queremos aportar nossa expertise nessa etapa fundamental para a operação dos parques", afirma Robson Campos, CEO da SKIC Brasil.
Ele destaca que, além da instalação das linhas de transmissão e subestações, a SKIC também está atuando na construção dos parques de fontes renováveis. Recentemente, a empresa firmou contrato para construir uma usina fotovoltaica de 636 MWp (Megawatts pico) para a Auren Energia em Minas Gerais. Além da usina, nesse projeto a SKIC também construirá uma linha de transmissão de 230 kV, de aproximadamente 8,7 km, que ligará o futuro parque à rede do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Segundo projeção da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), entre 2026 e 2028, 241 novas usinas fotovoltaicas e parques eólicos devem ser inaugurados, aumentando ainda mais a necessidade de linhas de transmissão de energia.
"Para toda essa energia chegar aos consumidores, linhas de transmissão precisam ser licitadas e posteriormente construídas para ligarem a geração dos novos parques ao Sistema Interligado Nacional (SIN), uma prioridade de segurança e disponibilidade da matriz energética brasileira", aponta Campos. "O governo precisa garantir, até 2028, a quadruplicação da capacidade de escoamento da energia gerada na região Nordeste para o Sudeste, chegando a aproximadamente 32 GW de capacidade. Trata-se de um imenso salto, já que, em 2021, a capacidade era de 7,5 GW, segundo dados da EPE. E toda essa movimentação no mercado é importante para empresas como a SKIC Brasil, que podem realizar a engenharia e construção EPC completa das linhas", completa.
SKIC avança em outros setores do mercado brasileiro
Presente no Brasil desde 2016, a Sigdo Koppers Ingeniería e Construcción (SKIC) vem se consolidando como uma das principais empresas de engenharia e construção do País, pautada na excelência técnica na implantação de projetos EPC de alta complexidade em diversos setores da indústria. A atuação no Brasil se iniciou no setor de energia, com a realização de obras para linhas de transmissão que interligam diversos estados e parques geradores, e, nesse período, a empresa ultrapassou a marca de mais de 2 mil km de linhas construídas no Brasil. Como especialista também no setor de mineração, destacadamente no Chile, a SKIC colocou em prática, em 2021, o plano de avançar neste mercado no Brasil, bem como nos setores de siderurgia, indústria pesada e geração de energia térmica e renovável.
Já nos dois primeiros anos de implementação do plano, a SKIC conquistou oito novos contratos, sendo seis no setor de mineração, uma nova linha de transmissão e outro projeto no setor de energias renováveis. Ao todo, foram mais de 150 convites para participar de concorrências, dos quais 55 foram selecionados para estudos mais detalhados, além de a empresa fechar seis alianças com empresas parcerias nas áreas de tecnologia, projeto, fornecimentos estratégicos e construção civil. São negociações de empreendimentos greenfield e brownfield, que somam mais de R$ 8 bilhões de investimentos nos segmentos de geração de energia fotovoltaica, térmica e área de transmissão, além de mineração e siderurgia.
Adicionalmente, a empresa também vem se estruturando para atuar nos mercados de geração eólica offshore, hidrogênio verde, portos e plantas industriais. Dessa forma, a SKIC Brasil segue consolidando sua presença nos diversos setores da infraestrutura nacional.
Na visão da empresa, a boa abertura obtida no mercado brasileiro deve-se à sólida experiência internacional da SKIC na realização de mais de 800 grandes projetos, além da solidez financeira, integridade e do compromisso com a qualidade. "A SKIC é uma empresa que constrói relações de longo prazo com seus clientes e parceiros. A cada novo projeto o cliente tem a oportunidade de conhecer a seriedade e qualidade do trabalho da SKIC, com isso abrem-se portas para diversos novos projetos e isso traz sustentabilidade para o crescimento da empresa no país", afirma Indira Narvaz, Diretora Comercial da SKIC Brasil.
A SKIC Brasil encerrou 2022 com aproximadamente R$ 1 bi em carteira. Para 2023 as metas da SKIC Brasil seguem ambiciosas, com captação de novos projetos que dobrarão a carteira atual. "Vamos consolidar a SKIC como uma das principais empresas de engenharia e construção em mineração e energia no Brasil e, de forma estruturada, dar início a abertura de novos mercados, como hidrogênio verde", completa Indira.
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