GNL

Logística é o grande desafio para exploração de gás natural no pré-sal

Campos estão a uma distância de 300 km da costa.

Revista TN Petróleo, Redação com Assessoria
25/10/2013 13:54
Visualizações: 1362

 

A descoberta do pré-sal colocará o Brasil entre os 10 maiores produtores de petróleo e gás do mundo. Fará ainda com que o país deixe a condição de importador e passe a atuar como exportador destes recursos.   Para que essas previsões se tornem realidade, no entanto, são necessários, por exemplo, investimentos substanciais no setor, desenvolvimento de novas tecnologias, queda no custo de produção e aumento da qualificação profissional.
O alerta foi feito pela consultora Sylvie D'Apote, da Gás Energy, empresa especializada no segmento de petróleo e gás, durante o Pernambuco Petroleum Business, evento do setor que acontece até sexta-feira (25), em Olinda.
Para a consultora, o segmento de gás irá se deparar com obstáculos maiores. “O petróleo é uma commodity. Enche-se um navio e pode-se vender pra qualquer lugar do mundo. Com o gás, a lógica é outra. São necessários investimentos pesados em infraestrutura”, observou. “O fato de se ter uma oferta muito grande de gás no pré-sal é, ao mesmo tempo, uma oportunidade e um desafio”, complementou.
D'Apote lembrou ainda que os campos estão a uma distância muito grande da costa brasileira – cerca de 300 km – e vão exigir uma logística complexa para transportar o gás. “Pensou-se em fazer a mesma coisa que se faz com o petróleo. Ou seja,  processar o gás direto na plataforma e, de lá, exportá-lo. Só que isso se revelou extremamente caro e, portanto, economicamente inviável".
Apesar da complexidade, a consultora destacou que o Brasil tem uma enorme oportunidade para desenvolver a indústria de gás natural, com oferta e demanda potenciais. Mas alerta que é necessária uma urgente revisão do modelo térmico, de modo a propiciar um fluxo regular de gás e, desta forma, reduzir as incertezas dos agentes econômicos. A especialista insistiu que  o país precisa buscar um “choque de oferta” neste segmento “para não perder a competividade diante do mercado internacional  a partir da nova realidade de gás não convencional”, principalmente em mercados como Estados Unidos, China e Austrália.
Promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), o Pernambuco Petroleum Business continua, nesta sexta-feira, discutindo a Evolução da Indústria de Petróleo e Gás no Brasil: Perspectivas e Desafios; e apresenta o painel “A Logística como Fator de Competitividade”. O encontro começa às 15h.

A descoberta do pré-sal colocará o Brasil entre os 10 maiores produtores de petróleo e gás do mundo. Fará ainda com que o país deixe a condição de importador e passe a atuar como exportador destes recursos.   Para que essas previsões se tornem realidade, no entanto, são necessários, por exemplo, investimentos substanciais no setor, desenvolvimento de novas tecnologias, queda no custo de produção e aumento da qualificação profissional.

O alerta foi feito pela consultora Sylvie D'Apote, da Gás Energy, empresa especializada no segmento de petróleo e gás, durante o Pernambuco Petroleum Business, evento do setor que acontece até sexta-feira (25), em Olinda.

Para a consultora, o segmento de gás irá se deparar com obstáculos maiores. “O petróleo é uma commodity. Enche-se um navio e pode-se vender pra qualquer lugar do mundo. Com o gás, a lógica é outra. São necessários investimentos pesados em infraestrutura”, observou. “O fato de se ter uma oferta muito grande de gás no pré-sal é, ao mesmo tempo, uma oportunidade e um desafio”, complementou.

D'Apote lembrou ainda que os campos estão a uma distância muito grande da costa brasileira – cerca de 300 km – e vão exigir uma logística complexa para transportar o gás. “Pensou-se em fazer a mesma coisa que se faz com o petróleo. Ou seja,  processar o gás direto na plataforma e, de lá, exportá-lo. Só que isso se revelou extremamente caro e, portanto, economicamente inviável".

Apesar da complexidade, a consultora destacou que o Brasil tem uma enorme oportunidade para desenvolver a indústria de gás natural, com oferta e demanda potenciais. Mas alerta que é necessária uma urgente revisão do modelo térmico, de modo a propiciar um fluxo regular de gás e, desta forma, reduzir as incertezas dos agentes econômicos. A especialista insistiu que  o país precisa buscar um “choque de oferta” neste segmento “para não perder a competividade diante do mercado internacional  a partir da nova realidade de gás não convencional”, principalmente em mercados como Estados Unidos, China e Austrália.

Promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), o Pernambuco Petroleum Business continua, nesta sexta-feira, discutindo a Evolução da Indústria de Petróleo e Gás no Brasil: Perspectivas e Desafios; e apresenta o painel “A Logística como Fator de Competitividade”. O encontro começa às 15h.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Firjan
Em reunião do Conselho de Petróleo e Gás da Firjan, pres...
16/10/25
Parceria
Nexio fecha parceria com Porto do Açu para projetos de i...
16/10/25
Pernambuco
Petrobras e Tenenge avançam na construção de nova unidad...
16/10/25
Bacia de Santos
Bacalhau, maior campo internacional da Equinor, inicia o...
16/10/25
Petrobras
Reduc é a primeira refinaria do país certificada para pr...
16/10/25
PPSA
Produção de petróleo da União atingiu 168 mil barris por...
15/10/25
iBEM26
Brasil diversifica sua matriz energética
15/10/25
Evento
PortosRio marca presença na Rio+Agro 2025
14/10/25
Combustíveis
ETANOL/CEPEA: Vendas de hidratado quase dobram na semana
14/10/25
Combustíveis
ANP recebe mais um equipamento que detecta teor de biodi...
10/10/25
Petrobras
Investimentos de R$ 2,6 bilhões na Bahia são anunciados ...
10/10/25
Petrobras
O supercomputador Harpia entra em operação
10/10/25
PPSA
PPSA publica edital do Leilão de Áreas Não Contratadas
09/10/25
ROG.e
IBP lança nova ROG.e: maior festival de energia do planeta
09/10/25
Biometano
Cedro e Gás Verde inovam com a descarbonização da logíst...
09/10/25
Energia Elétrica
CCEE conclui liquidação do Mercado de Curto Prazo do Set...
08/10/25
IBP
Posicionamento - Proposta de elevação da alíquota do Fun...
08/10/25
OTC Brasil 2025
Valmet eleva confiabilidade e segurança em plataformas o...
08/10/25
Petrobras
Revap inicia produção de asfalto com conteúdo renovável ...
08/10/25
Pré-Sal
CNPE fixa valor mínimo de R$ 10,2 bilhões para Áreas Não...
07/10/25
Gás Natural
Petrobras realiza primeira importação de gás natural da ...
07/10/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

23