Empresas

Maersk nega pagamento de propina

Reportagem envolveu empresa ao caso do ex-diretor da Petrobras, Roberto Costa.

Valor Econômico
26/05/2014 21:22
Visualizações: 356 (0) (0) (0) (0)

A empresa dinamarquesa Maersk soltou nota à imprensa em resposta à reportagem da revista “Época” que envolve o nome da companhia ao caso do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. No comunicado, a empresa “reitera sua política de trabalho contra a corrupção” e diz que o valor pago de 1,25% sobre cada carga da Petrobras transportada por navios da companhia se refere ao pagamento de corretores que prestam assistência aos operadores petroleiros – segundo a revista, o valor era pago em propina a Paulo Roberto.

“Subornos e propinas são estritamente proibidos para qualquer colaborador da Maersk ou grupo parceiro que colabore com a empresa”, diz a empresa no comunicado enviado pela sua assessoria de imprensa.

A Maersk diz que no mercado global de navios petroleiros e gaseiros é “comum e habitual” a utilização de corretores, “que prestam assistência de marketing externo para promover os serviços de operadores petroleiros para muitos clientes de diferentes países”, do qual a empresa faz uso no Brasil, inclusive com a Petrobras.

“A norma internacional para pagamento de taxas para corretores é de 1,25% sobre o total de ganhos acordado em carta-contrato. No Brasil – e trabalhando estritamente dentro das normas da indústria –, a Maersk Tankers também usou a Corretagem Gandra e pagou uma comissão de 1,25%, que é a padrão do setor/indústria. A Maersk Tankers é a única empresa da Maersk que tem realizado negócios com a Corretagem Gandra. A Maersk não tem nenhum contrato com Paulo Roberto Costa”, diz o comunicado da empresa.

A companhia diz que as comissões são pagas após a apresentação de “faturas oficiais” emitidas pelo corretor e por meio de canais bancários “oficiais”. “Todos os petroleiros e navios gaseiros fretados para a Petrobras envolveram contratos fixos nos níveis prevalecentes no mercado da época”, diz o comunicado.

A Maersk também esclarece que seu faturamento no ano passado foi de US$ 47,4 bilhões, e não US$ 27 bilhões como informou a revista, e que possui 634 embarcações, das quais 19 sondas.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Baixo Carbono
Estudos de negócios de baixo carbono serão realizados en...
10/09/24
Metanol
Maersk apresenta primeiro navio movido à metanol a naveg...
09/09/24
MME
Previsto para junho de 2025, estudo irá avaliar os efeit...
09/09/24
Etanol
Tereos lança relatório de Sustentabilidade da safra 23/24
09/09/24
Transição Energética
RCGI apresenta resultados do projeto de pesquisa sobre p...
09/09/24
Mudanças Climáticas
Gás natural é uma saída sustentável e segura para proble...
09/09/24
Etanol
Hidratado volta a cair e anidro fecha a semana em alta
09/09/24
Cooperação
Petrobras e Embrapa assinam cooperação para pesquisas em...
06/09/24
Drilling
Navio-sonda Norbe VIII chega ao RS para manutenção progr...
06/09/24
Premiação
World Refining Association premia Replan com Refinaria d...
06/09/24
Oferta Permanente
ANP aprova minutas de edital e modelos de contrato para ...
06/09/24
Hidrogênio
ANP produz relatório sobre o marco legal do hidrogênio d...
06/09/24
ANP
Aprimoramento das resoluções sobre dados digitais de poç...
05/09/24
Onshore
ANP mantém entendimento sobre poços órfãos
05/09/24
ANP
Gás natural: revisão das especificações e controles de q...
05/09/24
ANP
Agenda regulatória 2025-2026 da ANP passará por consulta...
05/09/24
Gás Natural
NTS lança o ConnectGas
05/09/24
Oferta Permanente
Cresce 70% o número de blocos sob contrato na fase de ex...
05/09/24
Energia Elétrica
ANEEL aciona bandeira vermelha patamar 1
05/09/24
Energia elétrica
ANEEL aciona bandeira vermelha patamar 1
05/09/24
Apoio Marítimo
Camorim anuncia lançamento de nova embarcação Azimutal
05/09/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.