Porto de Santos

Navio derrama óleo no porto

<P>Aproximadamente 800 litros de óleo bunker (combustível marítimo) vazaram no mar ontem durante o abastecimento do navio Rio Blanco, atracado no cais do Terminal de Exportação de Veículos (TEV), na Margem Esquerda (Guarujá) do Porto de Santos. Até o final da tarde, todo o produto derramado ...

A Tribuna
18/02/2008 00:00
Visualizações: 383 (0) (0) (0) (0)

Aproximadamente 800 litros de óleo bunker (combustível marítimo) vazaram no mar ontem durante o abastecimento do navio Rio Blanco, atracado no cais do Terminal de Exportação de Veículos (TEV), na Margem Esquerda (Guarujá) do Porto de Santos. Até o final da tarde, todo o produto derramado havia sido contido, porém ainda permanecia no mar.

O vazamento ocorreu por volta de 10h45, poucos minutos depois do início do abastecimento. Imediatamente, segundo a assessoria de imprensa da Santos-Brasil, arrendatária do terminal, as autoridades foram acionadas e houve o início da operação, com o lançamento de bóias de contenção.

Depois do carregamento de combustível, deveriam haver embarques de máquinas agrícolas e automóveis, suspensos ontem. A operação portuária era de responsabilidade da armadora CSAV.

Segundo Fernando Ferreira Arruda, plantonista da Cetesb que orientou a operação, o vazamento aconteceu em virtude de problemas a bordo do Rio Blanco, que impediram a troca dos tanques para a continuidade do carregamento. ‘‘Foi uma falha operacional. Como um tanque já tinha sido cheio, automaticamente o navio tinha que trocar para um tanque vazio. Mas não foi isso o que aconteceu. Então houve uma sobrecarga no primeiro tanque, que causou a quebra de uma válvula e, consequentemente, o vazamento’’, relatou.

No momento do derrame, a empresa Navegação São Miguel, responsável pelo fornecimento de combustível, já tinha injetado cerca de 300 toneladas de óleo diesel no navio por meio da embarcação Serra Polar. O acidente ocorreu durante o abastecimento de cerca de 1.300 toneladas de bunker.

Para o gerente regional da São Miguel, Antonio de Carvalho Júnior, a empresa não teve qualquer responsabilidade sobre o caso. Ele contou, inclusive, que a armadora do navio enviou uma carta às autoridades isentando a fornecedora de combustível, única em todo o Porto de Santos.

A retirada do óleo do mar começou por volta de 11 horas, após o navio acionar o alarme de acidente. O trabalho foi capitaneado por técnicos da Codesp e da empresa Hidroclean, contratada para desenvolver o plano de contingência de derrame do produto no mar.

Cerca de 50 pessoas participaram da operação, com a ajuda de dez embarcações, entre botes e barcos de apoio. Toda a área atingida pelo vazamento foi cercada com bóias e os profissionais da Hidroclean iniciaram a retirada do óleo com esponjas absorventes e redes. Por volta das 18 horas, um caminhão preparado para fazer a sucção do produto foi levado ao cais do TEV.

Segundo o responsável pela participação da Hidroclean na operação, Sílvio Dantas, a expectativa era de que a coleta do combustível derramado fosse feita até as 21 horas.

Oficiais da Capitania dos Portos de São Paulo afirmaram que o problema fatalmente resultará em penalidades. Sem se identificar, um deles citou que a multa pode variar de R$ 1 mil a R$ 50 milhões, dependendo da avaliação sobre o acidente.

Amanhã, o órgão militar deverá colher o depoimento do comandante do navio, Alexis Dionísio Thieme Espinosa.

Fonte: A Tribuna

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22