Embarcações foram recebidas pela Banda da Marinha do Brasil. Esantar auxilia no processo logístico da chegada de materiais.
Assessoria Porto do Rio GrandeEstão atracados no Porto Novo, cais público do Porto do Rio Grande, os dois navios da Marinha do Brasil provenientes da Antártica. As embarcações chegaram ao porto e foram recebidas pela banda da Marinha do Brasil. Participantes da Operação Antártica, os navios descarregam equipamentos em Rio Grande e depois seguem para o Rio de Janeiro.
As embarcações “Almirante Maximiano” tem 93,4 m de comprimento e 20 m de largura e; “Ary Rongel” possui 75,3 m de comprimento e 14 m de largura. Eles participaram de atividades de apoio logístico aos Módulos Antárticos Emergenciais (MAE) da Estação Antártica Comandante Ferraz. Também auxiliaram nos projetos de universidades brasileiras, nas áreas de Oceanografia e Hidrografia, Biologia, Geologia, Antropologia e Meteorologia, realizando levantamentos oceanográficos, coletas de amostras de água e solo marinho, estudo das aves, pesquisas geológicas nas ilhas do arquipélago e do comportamento das massas de água na região, que tanto influenciam o clima do planeta.
“O Porto do Rio Grande é parceiro da Marinha do Brasil e é uma grande honra para a instituição fazer parte da rota da Operação Antártica”, afirma o diretor-superintendente Janir Branco.
A Universidade Federal do Rio Grande através da Estação de Apoio Antártico está participando com suporte logístico necessário para a descarga dos navios. A Superintendência do Porto cedeu a área do Terminal de Passageiros para auxiliar na movimentação.
As embarcações Incorporado à Marinha em 1994, o Navio de Apoio Oceanográfico “Ary Rongel”, também conhecido como “Gigante Vermelho”, foi construído no estaleiro Hoylandsdygo George Ei Des Sonner A/S, na Noruega. Está preparado para navegação em regiões polares e para operações em campos de gelo fragmentado. O navio está na sua 21ª comissão austral sob o comando do capitão-de-mar-e-guerra Sérgio Lucas da Silva. O “Gigante Vermelho” possui dois laboratórios para apoio à pesquisa e dois porões com capacidade de 1.254 m³ para o transporte de carga. É dotado de equipamentos de navegação e de apoio, tais como guincho oceanográfico e geológico, arco de popa, ecobatímetros para pequenas e grandes profundidades, GPS e uma estação de acompanhamento de informações meteorológicas. Carinhosamente chamado de “Tio Max” pela tripulação, o Navio Polar “Almirante Maximiano” foi construído em 1974, no estaleiro Todd, nos Estados Unidos, tendo sido comissionado como Navio de apoio (Supply Vessel) às plataformas de petróleo no Mar do Norte e incorporado a Marinha do Brasil em 03 de fevereiro de 2009. Está em sua 6ª comissão austral sob o comando do capitão-de-mar-e-guerra José Benoni Valente Carneiro. Preparado para navegação em regiões polares, o navio possui guincho geológico capaz de coletar amostras do assoalho marinho em profundidades de até 1º mil metros; guincho oceanográfico que opera em profundidades de até 8 mil metros; cinco laboratórios; estação meteorológica; sistema de posicionamento dinâmico (DP) que permite manter-se imóvel em determinada latitude e longitude; ecobatímetro multifeixe; perfilador de corrente marinha (ADCP); perfilador de sedimentos do subsolo marinho (SBP); e quatro embarcações infláveis.
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