Infraestrutura

Novos empreendimentos aumentam movimentação do Tecon Salvador

Entre eles o projeto do estaleiro Enseada Indústria Naval S.A.

Revista TN Petróleo, Redação com Assessoria
01/04/2014 14:35
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O crescimento industrial da Bahia e investimentos recentes em infraestrutura portuária deram fôlego para a movimentação de cargas de projeto no Tecon Salvador, terminal de contêineres operado pelo Grupo Wilson Sons. Ao longo de 2013, atracaram dez navios com cargas de grandes projetos estruturais e industriais instalados no estado.
Já no primeiro trimestre deste ano, o terminal recebeu um volume expressivo por conta do projeto envolvendo o estaleiro Enseada Indústria Naval S.A (antigo Estaleiro Enseada do Paraguaçu), em Maragojipe (BA). No fim de janeiro, três embarcações descarregaram mais de 11 mil metros cúbicos de equipamentos industriais, entre eles máquinas de solda de alta tecnologia, empilhadeiras e manipuladores telescópicos.
O Enseada Indústria Naval S.A é um projeto da Odebrecht, em parceria com a OAS, a UTC e a Kawasaki Heavy Industries, e possui investimentos na ordem de R$ 2,6 bilhões no Recôncavo Baiano. Após o período de nacionalização no próprio Tecon Salvador, a carga segue de balsa até o estaleiro em Maragojipe. A conclusão de toda a operação está prevista para abril.
Empreendimentos como esse refletem o bom momento da economia baiana, estado cujo Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3% em 2013, segundo dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Apenas a indústria deu um salto de 4,2% no último ano, com destaque para o setor de veículos automotivos (+19,5%) e metalurgia básica (+21,9%).
“O estado anunciou grandes investimentos e o Tecon Salvador está preparado para atender clientes a partir dessas oportunidades. Temos infraestrutura adequada desde a recepção de cargas de projeto e de matéria-prima para os processos produtivos, até o escoamento da produção via cabotagem, importação ou exportação”, afirma a gerente comercial do Tecon Salvador, Patrícia Iglesias.
Do ponto de vista operacional, a carga de projeto se diferencia de outros produtos. Ela é transportada por break bulk (avulsas e fora de contêineres) devido às suas medidas e ao peso fora do padrão, e ainda demanda o mínimo de movimentação por serem equipamentos sensíveis e de alto valor agregado.
"Por conta dessas características especiais, há contratos que começam a ser negociados com uma antecedência de até dois anos. Cada caso é um caso, é preciso tempo para coletar o máximo de informações com cliente, analisar o perfil da carga e o escopo da operação, para desenvolver e entregar a solução logística apropriada”, explica Iglesias.
Novas cargas
Com sua expansão e modernização, o Tecon Salvador vem registrando operações recordes. No último ano, foram movimentados mais de 289 mil TEUs no terminal, atingindo um crescimento de 6,3% em relação a 2012. O grande destaque foi o aumento de 16% do volume de cabotagem (44,6 mil TEUs), refletindo a tendência de diversificação dos modais logísticos e os esforços comerciais para a atração e conteinerização de novas cargas.
Segundo o diretor executivo, Demir Lourenço Jr, o terminal se diferencia por sua proximidade a diferentes polos produtores do Nordeste e pelo fácil acesso a quase todas as regiões brasileiras. “Podemos trabalhar com uma pauta de cargas diversificada, que vai do agronegócio até importantes segmentos da indústria. O Tecon conta hoje com uma boa estrutura operacional e mais ofertas de serviços marítimos”, expõe o executivo.
Apenas considerando a navegação de cabotagem, em 2013 foi possível aumentar de forma extraordinária a movimentação de minérios (+1446%), alimentos (+204%), siderúrgicos (+63%) e bebidas (+40%) pelo modal. Já na navegação de longo curso, que envolve a corrente de comércio exterior, Salvador figurou em primeiro lugar entre os terminais de contêineres do Nordeste. De janeiro a dezembro, foram operados  134 mil TEUs de contêineres cheios nessa modalidade.
Um dos grandes destaques do último ano foi o escoamento de frutas do Vale do São Francisco para a Europa e América do Norte. O terminal voltou a ser a principal porta saída da safra, embarcando mais de 50% da última produção (cerca de 120 mil toneladas). Cargas de importação também registraram resultados positivos em 2013, crescendo 15,7% (total de 60,7 mil TEUs) em relação ao ano anterior.

O crescimento industrial da Bahia e investimentos recentes em infraestrutura portuária deram fôlego para a movimentação de cargas de projeto no Tecon Salvador, terminal de contêineres operado pelo Grupo Wilson Sons. Ao longo de 2013, atracaram dez navios com cargas de grandes projetos estruturais e industriais instalados no estado.

Já no primeiro trimestre deste ano, o terminal recebeu um volume expressivo por conta do projeto envolvendo o estaleiro Enseada Indústria Naval S.A (antigo Estaleiro Enseada do Paraguaçu), em Maragojipe (BA). No fim de janeiro, três embarcações descarregaram mais de 11 mil metros cúbicos de equipamentos industriais, entre eles máquinas de solda de alta tecnologia, empilhadeiras e manipuladores telescópicos.

O Enseada Indústria Naval S.A é um projeto da Odebrecht, em parceria com a OAS, a UTC e a Kawasaki Heavy Industries, e possui investimentos na ordem de R$ 2,6 bilhões no Recôncavo Baiano. Após o período de nacionalização no próprio Tecon Salvador, a carga segue de balsa até o estaleiro em Maragojipe. A conclusão de toda a operação está prevista para abril.

Empreendimentos como esse refletem o bom momento da economia baiana, estado cujo Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3% em 2013, segundo dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Apenas a indústria deu um salto de 4,2% no último ano, com destaque para o setor de veículos automotivos (+19,5%) e metalurgia básica (+21,9%).

“O estado anunciou grandes investimentos e o Tecon Salvador está preparado para atender clientes a partir dessas oportunidades. Temos infraestrutura adequada desde a recepção de cargas de projeto e de matéria-prima para os processos produtivos, até o escoamento da produção via cabotagem, importação ou exportação”, afirma a gerente comercial do Tecon Salvador, Patrícia Iglesias.

Do ponto de vista operacional, a carga de projeto se diferencia de outros produtos. Ela é transportada por break bulk (avulsas e fora de contêineres) devido às suas medidas e ao peso fora do padrão, e ainda demanda o mínimo de movimentação por serem equipamentos sensíveis e de alto valor agregado.

"Por conta dessas características especiais, há contratos que começam a ser negociados com uma antecedência de até dois anos. Cada caso é um caso, é preciso tempo para coletar o máximo de informações com cliente, analisar o perfil da carga e o escopo da operação, para desenvolver e entregar a solução logística apropriada”, explica Iglesias.


Novas cargas

Com sua expansão e modernização, o Tecon Salvador vem registrando operações recordes. No último ano, foram movimentados mais de 289 mil TEUs no terminal, atingindo um crescimento de 6,3% em relação a 2012. O grande destaque foi o aumento de 16% do volume de cabotagem (44,6 mil TEUs), refletindo a tendência de diversificação dos modais logísticos e os esforços comerciais para a atração e conteinerização de novas cargas.

Segundo o diretor executivo, Demir Lourenço Jr, o terminal se diferencia por sua proximidade a diferentes polos produtores do Nordeste e pelo fácil acesso a quase todas as regiões brasileiras. “Podemos trabalhar com uma pauta de cargas diversificada, que vai do agronegócio até importantes segmentos da indústria. O Tecon conta hoje com uma boa estrutura operacional e mais ofertas de serviços marítimos”, expõe o executivo.

Apenas considerando a navegação de cabotagem, em 2013 foi possível aumentar de forma extraordinária a movimentação de minérios (+1446%), alimentos (+204%), siderúrgicos (+63%) e bebidas (+40%) pelo modal. Já na navegação de longo curso, que envolve a corrente de comércio exterior, Salvador figurou em primeiro lugar entre os terminais de contêineres do Nordeste. De janeiro a dezembro, foram operados  134 mil TEUs de contêineres cheios nessa modalidade.

Um dos grandes destaques do último ano foi o escoamento de frutas do Vale do São Francisco para a Europa e América do Norte. O terminal voltou a ser a principal porta saída da safra, embarcando mais de 50% da última produção (cerca de 120 mil toneladas). Cargas de importação também registraram resultados positivos em 2013, crescendo 15,7% (total de 60,7 mil TEUs) em relação ao ano anterior.

 

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