Bacia de Campos
<P>O contrato da Nuclep com a Petrobras é para a fabricação de 28 blocos estruturais em 18 meses, totalizando 8.399 toneladas. O trabalho começou em abril desse ano e a entrega do último bloco está prevista para agosto de 2009. Do tipo semi-submersível, a P-56 será destinada à antecipação...
O contrato da Nuclep com a Petrobras é para a fabricação de 28 blocos estruturais em 18 meses, totalizando 8.399 toneladas. O trabalho começou em abril desse ano e a entrega do último bloco está prevista para agosto de 2009. Do tipo semi-submersível, a P-56 será destinada à antecipação da produção do Módulo 3 do campo de Marlim Sul. A nova unidade é uma cópia da P-51, a primeira do tipo semi-submersível totalmente construída no Brasil.
O contrato com o Consórcio FSTP (Keppel Fels e Technip), no valor aproximado de US$ 1 bilhão e 200 milhões, inclui os serviços de engenharia, suprimento, construção e montagem da plataforma (casco e planta de processo). A obra envolve mais dois contratos, um para o fornecimento e montagem dos módulos de compressão de gás, com a Nuovo Pignone S.p.A., e outro para fornecimento, montagem, operação e manutenção dos módulos de geração elétrica, com a Rolls-
Royce Energy Systems Inc. e UTC Engenharia S.A..
Para a construção da P-56 foram contratadas as mesmas empresas responsáveis pela P-51, já que um projeto é cópia do outro, o que vai permitir a antecipação da produção em Marlim Sul. Com a adoção desta estratégia de aproveitamento de um projeto de plataforma de produção existente vai ser possível a recuperação da produção, em função do atraso nos projetos da P-55 e P-57, cujas licitações foram canceladas pela Petrobras.
A decisão de antecipar o projeto de Marlim Sul levou em conta, segundo a estatal, o aproveitamento da atual mobilização dos fornecedores com redução nos prazos e nos custos do projeto, uma vez que os desonera de gastos com adequação de infra-estrutura de estaleiros, contratação e capacitação de mão-de-obra especializada, entre outros.
A produção diária estimada para essa plataforma é de 100 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás. A produção prevista para a P-51 é de 180 mil barris diários, mas executivos da Petrobras acreditam que é possível repetir o mesmo projeto de extração na P-56, dado que o óleo a ser extraído pela unidade terá 80 mil barris de água - ou seja, somando o mesmo volume do projeto original.
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