Estaleiros

OSX aguarda os técnicos coreanos

Enquanto aguarda a licença ambiental prévia para a instalação do estaleiro em Biguaçu, a OSX Brasil trabalha, paralelamente, na elaboração do projeto do empreendimento. O presidente e diretor de operações da companhia, Luiz Eduardo Guima

Diário Catarinense
10/06/2010 09:03
Visualizações: 792

Enquanto aguarda a licença ambiental prévia para a instalação do estaleiro em Biguaçu, a OSX Brasil trabalha, paralelamente, na elaboração do projeto do empreendimento.


O presidente e diretor de operações da companhia, Luiz Eduardo Guimarães Carneiro, diz que deverão se juntar à equipe, em breve, quatro coreanos da Hyundai Heavy Industries, líder global de construção naval, que detém 10% da empresa do bilionário Eike Batista.

 

 

 

 A princípio, o grupo trabalhará em Belo Horizonte, onde fica a sede da empresa de engenharia que venceu a licitação para elaborar o projeto. Os coreanos só não desembarcaram ainda porque o visto não ficou pronto.
– A nossa parceria com a Hyundai prevê que vamos receber até 50 coreanos no prazo de cinco anos. Temos um contrato de suporte técnico para nos ajudar a implantar o estaleiro. Também vamos enviar de 20 a 30 profissionais nossos ao estaleiro da Coreia do Sul – explica Carneiro.

 

Segundo ele, a OGX – gigante do grupo EBX do setor de exploração de petróleo e gás – tem todo o interesse em que a OSX inicie logo a produção de plataformas. A estimativa é de que serão necessárias 48 delas, no valor de US$ 30 bilhões, nos próximos 10 anos. Mas o prazo de construção do estaleiro é de dois anos.

 

O executivo observa, também, que entre achar o óleo e iniciar a exploração demora algum tempo. Primeiro é preciso saber como é o campo e isso exige fazer outras perfurações. Depois, é necessário fornecer dados como tipo de óleo, vazão, viscosidade e outras informações técnicas para fazer o projeto. Se a OSX não tem o produto, pode comprar em outro lugar, no Brasil ou exterior. Ela é o canal para viabilizar as demandas da OGX.

 

Carneiro, que atuou por 30 anos na Petrobras e ocupou o maior número de gerências na companhia, acredita que o acidente da British Petroleum (BP), no Golfo do México, não alterou as rotinas no segmento no Brasil. Isto por dois motivos: ainda não é possível saber o que causou o problema e as medidas de segurança adotadas pelo Brasil são melhores. A Petrobras, por exemplo, exige backup de bico sonoro para ativar a parte superior do sistema da plataforma e a empresa britânica não exigia isto.

 

 

Fonte: Diário Catarinense/ESTELA BENETTI | Rio de Janeiro

 

 

 

 

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