O Globo
A crise financeira internacional e o aumento do consumo de alguns combustíveis no país, como óleo diesel e querosene de aviação, obrigaram a Petrobras a mudar significativamente o projeto do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em construção em Itaboraí, no Estado do Rio. É o que informa a reportagem de Ramona Ordoñez, publicada na edição do GLOBO de segunda-feira.
O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, informou ao jornal que a diretoria da companhia aprovou a duplicação do Comperj que, agora terá duas e não apenas uma refinaria e, produzirá, além de matérias-primas para a indústria de plásticos, combustíveis. Sua capacidade passará de 150 mil barris diários de petróleo pesado para 330 mil barris diários.
Com a duplicação, o Comperj, que já era o maior projeto industrial em curso das últimas décadas, ficou ainda maior. O diretor não quis adiantar o valor dos investimentos necessários para o novo formato do complexo - que inicialmente previa gastos de US$ 8,5 bilhões. Fontes do mercado estimam investimentos na casa dos US$ 20 bilhões. Com a ampliação, o projeto, originalmente previsto para entrar em operação em 2012, só começará a funcionar em 2013.
O início da oferta de produtos petroquímicos para a indústria de plástico foi atrasada em dois anos, de fins de 2013 para fins de 2015 - o que, segundo o diretor, não provocará falta de insumos no mercado brasileiro nos próximos anos.
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