Balanço Financeiro

Petrobras apresenta resultado negativo de R$ 446 milhões em 2017

Redação/Agência Petrobras
15/03/2018 14:24
Petrobras apresenta resultado negativo de R$ 446 milhões em 2017 Imagem: Agência Petrobras Visualizações: 598 (0) (0) (0) (0)

A Petrobras apresentou um resultado negativo de R$ 446 milhões em 2017, mas manteve a tendência de recuperação de resultados operacionais e registrou o menor prejuízo dos últimos quatro anos.

A empresa teria alcançado um lucro líquido de R$ 7,089 bilhões, mas despesas extraordinárias, especialmente com o acordo de R$ 11,198 bilhões para encerrar da ação coletiva de investidores nos Estados Unidos (class action) e a adesão a programas de regularização de débitos federais, que somaram R$ 10,433 bilhões, tiveram impacto significativo no resultado.

O desempenho das operações manteve tendência positiva, com um resultado operacional mais que o dobro de 2016, totalizando R$ 35,624 bilhões. Houve redução de R$ 16,4 bilhões em relação a 2016 nas reavaliações dos ativos (impairment), fator que mais contribuiu na melhoria do lucro operacional. Em 2017, por outro lado, essa despesa foi afetada negativamente por registros de impairment no setor de fertilizantes que levaram a uma baixa contábil de R$ 1,3 bilhão. O resultado operacional foi ainda favorecido pela queda de 10% nos custos operacionais gerenciáveis, alta de 24% no preço do petróleo no mercado internacional bem como um ganho maior as exportações.

"Estamos numa trajetória consistente de recuperação, seguindo à risca o que nos propusemos no nosso plano de negócios. Os maiores impactos no balanço de 2017 refletem despesas não recorrentes que reduziram incertezas e riscos em relação ao futuro da companhia”, disse o presidente da Petrobras, Pedro Parente.

Em 2017, foi reduzida a dívida líquida para US$ 84,871 bilhões, menor valor desde 2012. Com uma gestão ativa da dívida, também foi possível aumentar o prazo médio de vencimento de 7,46 para 8,61 anos e reduzir a taxa média de juros de 6,2% para 5,9%. Além disso, a despesa anual de juros caiu de R$ 25,6 bilhões em 2016 para R$ 22,3 bilhões.

Métricas de topo: foi superada a métrica de topo de segurança em 2017. O objetivo inicialmente traçado era reduzir a Taxa de Acidentados Registráveis (TAR) para 1,4 por milhão de homens-hora e o resultado obtido foi de 1,08 por milhão de homens-hora, conforme já anunciado. Com isso, foi definido uma TAR de 1,0 por milhão de homens-hora como métrica para 2018, antecipando em dois anos o atingimento deste indicador em relação ao planejamento estratégico.

A relação entre a dívida líquida e a geração de caixa (EBITDA) saiu de 3,16 em setembro de 2017 para 3,67 em dezembro do ano passado refletindo negativamente na nossa métrica financeira. Isso se deu em função dos efeitos já explicados da class action e da adesão aos programas de parcelamento de tributos.

Mesmo com esse aumento, foi mantido a meta anunciada no planejamento estratégico em outubro de 2016 de reduzir a relação entre a dívida líquida e o EBITDA para 2,5 vezes até o fim de 2018.

Outros destaques de 2017

Outros destaques de 2017 foram os ganhos de R$ 6,3 bilhões obtidos com a venda da Nova Transportadora do Sudeste (NTS), o fluxo de caixa livre positivo, a meta de produção atingida e o aumento das exportações. Também foi superado todos os apontamentos relativos a fraquezas materiais e apresentamos pela primeira vez um relato integrado de suas operações.

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