Brasil/China

Petrobras avança no plano de venda de ativos

Companhia prevê alcançar US$ 9,9 bilhões até 2017.

Valor Econômico
17/06/2013 14:15
Visualizações: 121 (0) (0) (0) (0)

 

A Petrobras conseguiu avançar, no fim na semana passada, no seu plano de venda de ativos, no qual prevê alcançar US$ 9,9 bilhões até 2017. Na sexta-feira, a estatal comunicou dois negócios, o mais importante com o BTG Pactual, que será seu sócio na África. O banco pagará US$ 1,525 bilhão por 50% da Petrobras Oil & Gás, subsidiária que está nas mãos da Petrobras International Braspetro (PIBBCV). A empresa explora e produz petróleo e gás no continente africano.
A notícia foi bem recebida pelos investidores e fez com as ações da petrolífera fechassem as negociações no pós-mercado no azul na sexta-feira. As ações preferenciais subiram 1,6%, para R$ 18,35, enquanto as ordinárias avançaram 1%, para R$ 16,70 no "after-market", após amargarem um pregão de fortes perdas na sessão regular.
Além do acordo com o BTG Pactual, o conselho de administração da Petrobras aprovou, na sexta-feira, a venda dos 49% que possui na Brasil PCH para a Cemig por R$ 650 milhões. A Brasil PCH controla 13 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com capacidade instalada total de 291 megawatts (MW).
O Valor PRO, serviço em tempo real do Valor, já havia antecipado, no início de junho, que a Cemig avaliava o negócio, que faz parte de uma estratégia agressiva de aquisições traçada pela estatal mineira, que não aceitou renovar as concessões de suas hidrelétricas que vencem até 2015. Durante encontro com analistas e investidores no fim de maio, a Cemig afirmou que pretende, com seu plano de aquisições, chegar a "outro patamar" em termos de resultados.
O banco contratado pela Petrobras para conduzir seu plano de venda de ativos é o Standard Chartered. O BTG Pactual foi um dos potenciais investidores para os quais o banco ofereceu os ativos da estatal na África, segundo apurou o Valor PRO.
As conversas com a Petrobras tiveram início no primeiro trimestre. A partir daí, os recursos foram captados pela instituição financeira. O negócio foi conduzido pela área do BTG chamada de "merchant banking", que reúne investimentos, com capital próprio e de terceiros, em participações societárias.
O BTG Pactual criou um novo fundo de participações para ser o veículo de investimento na joint venture. A captação do US$ 1,525 bilhão aplicado no negócio foi feita em poucos meses e a quantia foi levantada com recursos do próprio BTG, seus sócios e clientes, segundo fonte a par do assunto.
Inicialmente, a estatal pretendia se desfazer totalmente dos ativos africanos, mas as conversas com o BTG evoluíram para um controle compartilhado - modelo já adotado pelo banco. Interessa à joint venture o potencial dos campos de óleo e gás tem em seis países da África. Três blocos - sendo dois na Nigéria e um em Angola - já estão operacionais e produzem 50 mil barris/dia de petróleo equivalente.
No total, a Petrobras Oil & Gas (nome da parceria) tem 12 blocos em seis países. Além da Nigéria e de Angola, eles estão em Benim, no Gabão, na Namíbia e na Tanzânia. Para o BTG, o acordo também representa uma volta ao segmento de óleo e gás. No ano passado, o banco se desfez de um investimento na STR, holding que controla a Petra Energia, por R$ 700 milhões.
Em outra frente, o BTG tem um acordo de "cooperação estratégica de negócios" com o grupo EBX, que controla a petrolífera OGX. Nesse caso, a parceria prevê a oferta de assessoria financeira, crédito e, eventualmente, capital do BTG para reestruturar o grupo. Apesar disso, o interlocutor ouvido pelo Valor PRO diz que não há conflito de interesses entre a assessoria e a joint venture com a Petrobras. Primeiro, segundo ele, porque o acordo com o grupo EBX não é societário, mas de aconselhamento financeiro. Segundo, porque a "OGX não atua na África".

A Petrobras conseguiu avançar, no fim na semana passada, no seu plano de venda de ativos, no qual prevê alcançar US$ 9,9 bilhões até 2017. Na sexta-feira, a estatal comunicou dois negócios, o mais importante com o BTG Pactual, que será seu sócio na África. O banco pagará US$ 1,525 bilhão por 50% da Petrobras Oil & Gás, subsidiária que está nas mãos da Petrobras International Braspetro (PIBBCV). A empresa explora e produz petróleo e gás no continente africano.


A notícia foi bem recebida pelos investidores e fez com as ações da petrolífera fechassem as negociações no pós-mercado no azul na sexta-feira. As ações preferenciais subiram 1,6%, para R$ 18,35, enquanto as ordinárias avançaram 1%, para R$ 16,70 no "after-market", após amargarem um pregão de fortes perdas na sessão regular. Além do acordo com o BTG Pactual, o conselho de administração da Petrobras aprovou, na sexta-feira, a venda dos 49% que possui na Brasil PCH para a Cemig por R$ 650 milhões. A Brasil PCH controla 13 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com capacidade instalada total de 291 megawatts (MW).

 

O Valor PRO, serviço em tempo real do Valor, já havia antecipado, no início de junho, que a Cemig avaliava o negócio, que faz parte de uma estratégia agressiva de aquisições traçada pela estatal mineira, que não aceitou renovar as concessões de suas hidrelétricas que vencem até 2015. Durante encontro com analistas e investidores no fim de maio, a Cemig afirmou que pretende, com seu plano de aquisições, chegar a "outro patamar" em termos de resultados.


O banco contratado pela Petrobras para conduzir seu plano de venda de ativos é o Standard Chartered. O BTG Pactual foi um dos potenciais investidores para os quais o banco ofereceu os ativos da estatal na África, segundo apurou o Valor PRO.


As conversas com a Petrobras tiveram início no primeiro trimestre. A partir daí, os recursos foram captados pela instituição financeira. O negócio foi conduzido pela área do BTG chamada de "merchant banking", que reúne investimentos, com capital próprio e de terceiros, em participações societárias.


O BTG Pactual criou um novo fundo de participações para ser o veículo de investimento na joint venture. A captação do US$ 1,525 bilhão aplicado no negócio foi feita em poucos meses e a quantia foi levantada com recursos do próprio BTG, seus sócios e clientes, segundo fonte a par do assunto.


Inicialmente, a estatal pretendia se desfazer totalmente dos ativos africanos, mas as conversas com o BTG evoluíram para um controle compartilhado - modelo já adotado pelo banco. Interessa à joint venture o potencial dos campos de óleo e gás tem em seis países da África. Três blocos - sendo dois na Nigéria e um em Angola - já estão operacionais e produzem 50 mil barris/dia de petróleo equivalente.


No total, a Petrobras Oil & Gas (nome da parceria) tem 12 blocos em seis países. Além da Nigéria e de Angola, eles estão em Benim, no Gabão, na Namíbia e na Tanzânia. Para o BTG, o acordo também representa uma volta ao segmento de óleo e gás. No ano passado, o banco se desfez de um investimento na STR, holding que controla a Petra Energia, por R$ 700 milhões.


Em outra frente, o BTG tem um acordo de "cooperação estratégica de negócios" com o grupo EBX, que controla a petrolífera OGX. Nesse caso, a parceria prevê a oferta de assessoria financeira, crédito e, eventualmente, capital do BTG para reestruturar o grupo. Apesar disso, o interlocutor ouvido pelo Valor PRO diz que não há conflito de interesses entre a assessoria e a joint venture com a Petrobras. Primeiro, segundo ele, porque o acordo com o grupo EBX não é societário, mas de aconselhamento financeiro. Segundo, porque a "OGX não atua na África".

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Oferta Permanente
Cresce 70% o número de blocos sob contrato na fase de ex...
05/09/24
Energia elétrica
ANEEL aciona bandeira vermelha patamar 1
05/09/24
Energia Elétrica
ANEEL aciona bandeira vermelha patamar 1
05/09/24
Apoio Marítimo
Camorim anuncia lançamento de nova embarcação Azimutal
05/09/24
Reconhecimento
Foresea conquista Selo Prata no GHG Protocol
04/09/24
Brasil/China
Investimentos chineses crescem 33% no Brasil em 2023, co...
04/09/24
Logística
Petrobras concentra operações aéreas para o campo de Búz...
04/09/24
Transição Energética
Governo do Paraná e Aneel abordam políticas públicas e t...
04/09/24
Aviação
ANP e ANAC firmam acordo de cooperação técnica sobre com...
04/09/24
Pessoas
Kedi Wang chega ao conselho de administração da CPFL Energia
04/09/24
Publicação
Certificação de hidrogênio verde é tema de livro publica...
03/09/24
MME
Comissão de Infraestrutura do Senado aprova a PL Combust...
03/09/24
Resultado
Em julho, o Brasil produziu 4,181 milhões boe/d, divulga ANP
03/09/24
Pessoas
Claudio Fontes Nunes é o novo diretor-executivo de E&P d...
03/09/24
Eólica Offshore
Falta de clareza dos critérios e da previsibilidade da a...
03/09/24
Oportunidade
Subsea7 inicia processo seletivo para 56 vagas no Rio de...
03/09/24
Bacia de Campos
MODEC celebra um ano do primeiro óleo do FPSO Anita Gari...
03/09/24
Pessoas
Gabriela Costa assume a diretoria-executiva da Associaçã...
03/09/24
Firjan
Dia 5/9 acontece a 2ª edição do "Indústria do Rio no Mer...
03/09/24
Evento
Mais de 700 mulheres debatem transição energética e sust...
03/09/24
Gás Natural
Petrobras e CSN assinam contrato para fornecimento de gá...
02/09/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.