Com a conclusão dos estudos de viabilidade e de volume de produção do campo de Mexilhão, a Petrobras tem melhores condições de avaliar o campo economicamente.
A partir da conclusão dos estudos de viabilidade e volume de produção do campo de Mexilhão, que deverão ser finalizados até o final deste ano, a Petrobras pretende retomar as negociações com a petroleira espanhola Repsol YPF para a formação de uma parceria no desenvolvimento do campo localizado na Bacia de Santos.
O diretor de Exploração e Produção (E&P), Guilherme Estrella, explica que as negociações foram paralisadas em função das incertezas sobre os dados iniciais e que serão retomadas agora, uma vez que a estatal brasileira tem melhores condições de avaliar o campo economicamente.
"A partir da avaliação mais segura dos campos, vamos ver os ativos que as empresas têm e negociar a parceria. Todo o investimento e o risco assumido pela Petrobras até agora entram na negociação", afirma Estrella, que considera, inclusive, a possibilidade de troca de ativos com a Repsol na formulação de um acordo de parceria.
Estrella confirma que as perspectivas de reservas e de produção são um pouco menores do que as divulgadas inicialmente, tanto para o campo de Mexilhão, quanto para o bloco BS-500, também na Bacia de Santos. As reservas divulgadas inicialmente foram de 419 milhões de m³ de petróleo e gás natural, nos dois campos.
Segundo Estrella, a produção em Mexilhão deverá ser iniciada em 2008, com capacidade de produção de cerca de 12 milhões de m³ diários, principalmente de gás natural e óleo leve, um pouco menos do que os 15 milhões de m³ diários divulgados inicialmente. "No BS-500, as expectativas são de resultados um pouco melhores, com uma produção diária de cerca de 18 milhões de m³ de gás, óleo leve e pesado", diz Estrella.
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