Preços

Petróleo opera em alta, com ameaça de sanções dos EUA ao Irã ainda no radar

Dow Jones Newswires, 22/05/2018
22/05/2018 14:26
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Os contratos futuros de petróleo avançam na manhã desta terça-feira, apoiados pela perspectiva de mais sanções contra o Irã. Além disso, o fato de os Estados Unidos já terem anunciado sanções contra a Venezuela após a eleição presidencial de domingo no país sul-americano colabora para o movimento.

Às 8h40 (de Brasília), o petróleo WTI para julho tinha alta de 0,25%, a US$ 72,53 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho avançava 0,50%, a US$ 79,62 o barril, na ICE.

Na segunda-feira, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, deixou claro que qualquer acordo com o Irã exigiria que o país parasse de enriquecer urânio e interrompesse o apoio a grupos militantes, afirmou Mihir Kapadia, da Sun Global Investments. "O governo do Irã tem rejeitado essas demandas, o que aumenta a chance de que os EUA imponham sanções econômicas duras, o que poderia reduzir a oferta de petróleo", disse o analista. "A possibilidade de uma queda drástica na produção do Irã tem ajudado a apoiar os preços do petróleo nos últimos meses."

Kapadia lembrou ainda que os EUA responderam ao quadro na Venezuela com sanções para restringir investimentos na dívida emitida por Caracas. O Irã e a Venezuela são membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Neste mês, o presidente americano, Donald Trump, retirou os EUA do acordo internacional de 2015 para conter as atividades nucleares do Irã. Na semana passada, o Brent chegou a superar a marca de US$ 800 o barril pela primeira vez em três anos e meio.

Observadores do mercado esperam ainda o relatório do American Petroleum Institute, que projeta os estoques da commodity nos EUA na última semana. O dado é uma prévia da leitura oficial, do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), informado na quarta-feira. Analistas do ING Bank disseram que o mercado observará com atenção se haverá mais uma semana de exportações americanas fortes da commodity.

 

 

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