Após sete altas sucessivas, os preços do petróleo apresentavam recuo nesta jornada. Muitos investidores aproveitam para embolsar ganhos recentes. Na sexta-feira (24), a cotação da commodity atingiu o nível mais alto em nove meses.
Os agentes continuam temerosos com possíveis cortes no fornecimento de petróleo por parte do Irã e o impacto do petróleo caro na economia. Na semana passada, Teerã anunciou um corte nas exportações para o Reino Unido e França.
Embora nenhum dos dois países sejam grandes consumidores do petróleo iraniano, a iniciativa levanta os temores de que os iranianos possam suspender as exportações para outros países europeus.
A comunidade internacional pressiona o Irã para provar qual a intenção de seu plano nuclear. Teerã alega que é pacífico, mas muitos países, como os Estados Unidos, acreditam que o propósito verdadeiro é militar.
Outro foco dos investidores é Síria. A televisão estatal do país comunicou que 89,4% dos eleitores disseram "sim" à nova Constituição em referendo controvertido. O resultado saiu depoius de a União Europeia adotar sanções contra o banco central sírio e congelar ativos de várias autoridades do governo do país, apontou a Al Jazeera.
Perto das 14 horas, em Londres, o Brent para abril declinava US$ 1,33, saindo a US$ 124,14. O vencimento de maio era transacionado a US$ 123,24, com baixa de US$ 1,24.
Em Nova York, o WTI para abril diminuía US$ 0,57, ficando em US$ 109,20. O contrato de maio cedia US$ 0,52, a US$ 109,66.