Risco

Plataforma da Shell está encalhada há três dias no Ártico

A plataforma de perfuração Kulluk está parada na ilha inabitada Sitkalidak desde segunda-feira (31), segundo um comunicado conjunto da Shell, da suíça Noble, que opera o equipamento, e da Guarda Costeira dos Estados Unidos. A unidade de exploraç&atilde

Valor Online
02/01/2013 13:23
Visualizações: 504
A petrolífera Royal Dutch Shell sofreu um novo revés em sua tentativa de buscar petróleo no Ártico dos Estados Unidos. Uma plataforma marítima (offshore) encalhou no início da semana, após se soltar de um navio de reboque em alto mar.

A plataforma de perfuração Kulluk está parada na ilha inabitada Sitkalidak desde segunda-feira (31), segundo um comunicado conjunto da Shell, da suíça Noble, que opera o equipamento, e da Guarda Costeira dos Estados Unidos.

A unidade de exploração possui cerca de 139 mil galões de diesel a bordo, assim como cerca de 12 mil galões de óleo lubrificante e fluido hidráulico.

O avião da Guarda Costeira que voou sobre o local ontem não encontrou sinais de vazamento.

Desde terça-feira (1º), a Shell tenta mobilizar equipes de resgate para a plataforma, mas é impedida por fortes ventos e tempestades na região.

A Shell utilizou o Kulluk e outros equipamentos para explorar poços no Oceano Ártico, na costa norte do Alasca, no ano passado. As operações foram as primeiras no local em mais de duas décadas. Mas o ambicioso plano, monitorado por rivais, pelo governo americano e grupos ambientais, encontra problemas.

A temporada de perfuração começou mais tarde do que o planejado, por causa do gelo marítimo persistente. Ademais, outra plataforma de perfuração, a Discoverer Noble, quase encalhou quando sua âncora escorregou em Dutch Harbor, no Alasca.

Além disso, uma importante peça do equipamento de resposta a vazamentos foi danificada durante testes, o que fez a Shell recuar da exploração de seis poços para apenas dois. A inspeção da Guarda Costeira no Noble Discoverer, conduzida após a temporada de exploração, descobriu problemas na propulsão dos navios e nos sistemas de segurança.

A Shell desembolsou mais de US$ 4,5 bilhões em autorizações, pessoal e equipamentos durante seis anos, para garantir a reguladores e nativos do Alasca que o trabalho seria seguro e benigno ao meio ambiente. Apesar dos contratempos, a companhia planeja retornar à região neste ano.

Outras companhias petrolíferas já haviam apontado para as dificuldades no Ártico. A norueguesa Statoil adiou os planos de perfuração na área por um ano, influenciada pela experiência da Shell. Para a francesa Total, os riscos de um vazamento de óleo em áreas ambientalmente sensíveis como o Ártico são muito altos para que companhias se arrisquem no local.
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