Greve

Porto de Itajaí já tem prejuízo de R$ 5 milhões

A greve de conferentes paralisa há cinco dias as operações no Porto de Itajaí, em Santa Catarina, cusando um prejuízo de R$ 5 milhões à cadeia logística portuária do município. De acordo com o sindicato, os trabalhos foram pa

G1
03/11/2011 11:56
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A greve de conferentes paralisa há cinco dias as operações no Porto de Itajaí, em Santa Catarina, cusando um prejuízo de R$ 5 milhões à cadeia logística portuária do município, informou na terça-feira (1º) o superintendente do porto, Antonio Ayres dos Santos Júnior.

Uma nova reunião entre os trabalhadores responsáveis por controlar a movimentação de toda carga e descarga de embarcações, a APM Terminals Itajaí, empresa arrendatária e operadora no porto, e representantes do Ministério Público do Trabalho estava marcada para a tarde de terça-feira.

"A continuidade do movimento grevista já acumula prejuízos incalculáveis à atividade e portuária e logística em Itajaí e região, uma vez que em cinco dias a cadeia logística já acumula perdas superiores a R$ 5 milhões", informou a autoridade portuária, em comunicado.

"Além das perdas financeiras, o não entendimento entre as duas partes e a consequente continuidade do movimento gerará prejuízos irreversíveis à imagem do Porto de Itajaí nos mercados nacional e internacional, o que impactará na evasão de armadores e cargas para outros portos", destacou o superintendente.

Segundo a APM Terminals, a paralisação já obrigou 9 navios a mudarem suas rotas para outros portos e mais de 5.500 contêineres deixaram de ser movimentados em Itajaí.

Os conferentes de carga  reivindicam reajuste salarial de 7% para repor perdas com a inflação e regras para a contratação de conferentes com vínculo empregatício. "Estavamos pedindo reajuste de 15% , agora a exigência passou para 7%, só para repor a inflação", disse o presidente do Sindicato dos Conferentes do Porto de Itajaí, Laerte Miranda Filho.

Segundo ele, a maior reivindicação é a garantia de emprego para os 54 conferentes que trabalham no local, em sistema de trabalho avulso, mediante requisição. "A APM quer contratar 24 conferentes. Queremos que seja tomada alguma atitude para garantir o emprego dos outros 30", afirmou.

De acordo com o sindicato, os trabalhos foram paralisados às 19h de quinta-feira (27) e a greve já ganhou a adesão do sindicatodos arrumadores e de outros trabalhadores do porto.

A APM Terminals informou, em nota, que vem negociando com a categoria desde fevereiro e que buscou alternativas legais, como a contratação eventual de conferentes próprios para a empresa. "A legalidade desta contratação foi confirmada pela Justiça do Trabalho", disse a empresa. "A APM Terminals é a maior interessada em retomar as condições normais de trabalho no porto, mas não pode ser por meio de imposições de uma minoria", acrescentou.
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