<P>Dentro da Operação Pampa 2006, a partir desta quinta-feira (02), o porto do Rio Grande deverá iniciar a receber duas das 13 embarcações da Marinha do Brasil que devem chegar ao município. As primeiras a atracarem no porto rio-grandino serão o submarino Tapajó e o navio hidroceanográfico ...
Da RedaçãoDentro da Operação Pampa 2006, a partir desta quinta-feira (02), o porto do Rio Grande deverá iniciar a receber duas das 13 embarcações da Marinha do Brasil que devem chegar ao município. As primeiras a atracarem no porto rio-grandino serão o submarino Tapajó e o navio hidroceanográfico Amorim do Valle, que participarão da operação que ocorrerá de 5 à 14 de novembro. No sábado (04), mais três embarcações devem chegar a Rio Grande: o rebocador de alto-mar Tridente e os navios-patrulha Guaporé e Guajará. As outras oito embarcações atracarão no porto gaúcho a partir de domingo (05).
Realizada pelo segundo ano consecutivo, a Operação Pampa 2006 é o maior Exercício Combinado do Ministério da Defesa, com a participação da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Desenvolvido, simultaneamente, nos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná, a operação tem como objetivo adestrar as Forças Armadas no planejamento e na execução de operações combinadas de guerra convencional, servindo para avaliar, dentre outros, os trabalhos de Estado-Maior, os procedimentos operacionais de comando e controle e de apoio logístico.
Atualmente, trata-se do maior exercício combinado da América Latina, em função do número de Comandos e efetivos envolvidos das três Forças Armadas. A manobra conta com o envolvimento de mais de 10 mil homens e mulheres que estão distribuídos nos três Estados, moldando a operação com característica eminentemente ofensiva em um cenário contemplado por batalhas navais, terrestres e aéreas. A área de operações abrange a região do Porto do Rio Grande, sob o comando do 5º Distrito Naval, a região de Curitiba (PR), e a região do Campo de Instrução Barão de São Borja, de Rosário do Sul (RS), de Santiago (RS) e da Base Aérea de Canoas (RS).
Em Rio Grande, ainda participarão da operação o navio de desembarque-doca, Ceará, o navio-tanque, Marajó, o navio-transporte de tropas, Ary Parreira, a corveta, Inhaúma, e as fragatas, Independência, Constituição, Rademaker e Bosísio. Além das embarcações, a operação contará com um efetivo de 3 mil 470 militares, sendo 2,4 mil da Marinha do Brasil, mil do Exército Brasileiro e 70 da Força Aérea Brasileira, e com 10 helicópteros, sendo três AH-11A (Super Lynx), dois SH-3A/ B (Sea King) ou UH-14 (Super Puma) e cinco helicópteros UH12/13 (Esquilo).
Toda a estrutura montada em Rio Grande será utilizada para o treinamento das atividades de defesa do Porto do Rio Grande, com as ações concentradas no Terminal Tergrasa, no Superporto. Nessa atividade, a Marinha, concentrará seus esforços no treinamento dos Fuzileiros Navais, visando a proteção das instalações portuárias contra a ação de sabotadores, terroristas e forças especiais que buscam, em uma situação real de crise, destruir, causar danos ou mesmo criar restrições ao funcionamento do Porto. O Exército contribuirá, fazendo a proteção de pontos estratégicos na cidade e na região, tais como sub-estações de energia, aeroportos, pontes, estradas, etc. Além disso, a Artilharia Antiaérea manterá os céus protegidos das aeronaves inimigas.
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