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Primeiro leilão de energia eólica será realizado em novembro

O Ministério de Minas e Energia nesta segunda-feira (30), que o primeiro leilão de energia eólica do país será realizado no dia 25 de novembro. De acordo com o ministério, o objetivo é inserir na matriz energética brasileira esse tipo de energia, que tem potencial de 140 mil megawatts. O MME

Redação/Agências
31/03/2009 13:39
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O Ministério de Minas e Energia nesta segunda-feira (30), que o primeiro leilão de energia eólica do país será realizado no dia 25 de novembro. De acordo com o ministério, o objetivo é inserir na matriz energética brasileira esse tipo de energia, que tem potencial de 140 mil megawatts. O MME também definiu que o próximo leilão de energia nova (A-3) será realizado no dia 25 de agosto.

 

A portaria que estabelece as normas para os dois leilões será publicada no Diário Oficial da União de hoje (31). Os leilões serão promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os interessados em disputar os leilões devem solicitar o cadastramento e a habilitação à Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

 

O prazo se encerra em 15 de maio para o leilão A-3 e em 29 de maio para o leilão de reserva. "A decisão do governo é de investir cada vez mais em energia eólica, aproveitando o potencial brasileiro, de cerca de 140 mil MW, e sempre tendo a modicidade tarifária como prerrogativa", afirma comunicado do ministério. 

 

De acordo com o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, apesar de a energia gerada pelos ventos ainda ser cara, o Brasil precisa dominar o conhecimento sobre sua geração.

 

“E a melhor maneira de fazer isso é realizando alguns leilões, instalando alguns empreendimentos”, disse, ao participar de uma reunião da Comissão Especial de Fontes Renováveis de Energia da Câmara dos Deputados.

 

Segundo Tolmasquim, o leilão deverá prever uma margem de 10% para mais ou para menos em relação à quantidade de energia oferecida pelo empreendedor, que terá quatro anos para tentar zerar esse desvio. Além disso, ele afirmou que o leilão também vai exigir que todos os equipamentos adquiridos sejam novos, para evitar que os empreendedores utilizem sucata de outros países que estão substituindo os equipamentos por outros mais modernos.

 

Ainda de acordo com o presidente da EPE, para a venda da energia, o leilão vai permitir que o empreendedor escolha entre fazer a ligação com a rede de distribuição de energia ou com a rede transmissão arcando comos custos de construção da estrutura necessária. Haverá ainda a possibilidade de usar estações coletoras de energia, com o pagamento pelo uso ao longo dos anos.

 

A ideia de um leilão exclusivo para energia eólica é incentivar a construção dessas centrais, já que, em leilões conjuntos com hidrelétricas e termelétricas, os empreendimentos eólicos não conseguem vender energia por ser muito mais cara. O preço de mercado da energia eólica é de R$ 180 MWh a R$ 220 MWh, bem acima dos R$ 140 pagos em média por energia térmica.

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