Aço

Produção com uso da sucata reduz consumo de energia e água

Reciclagem responde por 30% da produção de aço no país.

Revista TN Petróleo, Redação com Assessoria
01/04/2014 18:42
Visualizações: 927 (0) (0) (0) (0)

 

O aumento da utilização da sucata ferrosa na produção de aço pode trazer importante economia de energia e água ao Brasil no momento em que se discute a possibilidade de racionamento diante da falta de chuvas do último verão. Os reservatórios das país, que garantem água e energia à população, estão nos níveis mais baixos da história. O processo de reciclagem da sucata, insumo que responde por cerca de 30% da produção de aço no país, reduz o consumo de energia pelas usinas siderúrgicas em cerca de 64% em comparação ao uso de outras matérias-primas, como o minério de ferro, por exemplo.
“Boa parte dos metais contidos na sucata já se encontra em forma metálica, requerendo pequena quantidade de energia para a fabricação de aço, ao contrário da produção primária, muito mais intensiva”, afirma Marcos Fonseca, presidente do Instituto Nacional das Empresas de Sucata Ferrosa (Inesfa), que representa as empresas responsáveis por 47% de toda a sucata preparada no Brasil. “Cada tonelada de material reciclado poupa 1.140 quilos de minério de ferro e 154 quilos de carvão”, diz Fonseca.
O mesmo acontece em relação à agua. “A maior parte da água utilizada nas usinas para o processo de reciclagem passa por sistemas fechados de resfriamento, sendo recirculada e consequentemente reaproveitada”, segundo estudo do Inesfa. “A racionalização e recirculação da água utilizada elimina a captação de água suficiente para abastecer 33% da população brasileira. Com a reciclagem, há uma redução de 70% no consumo de água”, conforme a entidade.
Essa vantagem competitiva da sucata de ferro é uma das razões que tem levado o setor a defender junto ao governo incentivos à reciclagem do insumo. “O estímulo às empresas que comercializam e processam a sucata de ferro é benéfico à indústria de aço e a toda a sociedade”, afirma Fonseca.
O Inesfa sugere maior participação do segmento no programa de renovação da frota nacional de veículos automotores em desuso. Com vasta experiência, as empresas associadas à entidade possuem expertise e equipamentos que processam o material ferroso de forma rápida, segura e ambientalmente correta, sendo totalmente capacitadas para atuar na reciclagem de veículos e comercializá-los para fins siderúrgicos e fundições. Atualmente, apenas 1,5% de toda a frota é reciclada no país, mas com uma política definida é possível fomentar o setor de sucata ferrosa, contribuindo para preservação do meio ambiente e estimular a reciclagem de veículos no Brasil.
Outro ponto importante é a desoneração dos tributos incidentes na folha de pagamento, que influenciam diretamente na empregabilidade do setor. As empresas recicladoras empregam de forma direta e indireta mais de 1,5 milhão de pessoas. O Inesfa defende que as empresas tenham acesso a linhas de créditos mais baratas para aquisição de novas máquinas e equipamentos, com recursos do BNDES, e que sejam desenvolvidas políticas públicas que auxiliem o desenvolvimento da atividade do comércio atacadista de sucata, como depreciações aceleradas de equipamentos, isenções de tributos etc.

O aumento da utilização da sucata ferrosa na produção de aço pode trazer importante economia de energia e água ao Brasil no momento em que se discute a possibilidade de racionamento diante da falta de chuvas do último verão. Os reservatórios das país, que garantem água e energia à população, estão nos níveis mais baixos da história. O processo de reciclagem da sucata, insumo que responde por cerca de 30% da produção de aço no país, reduz o consumo de energia pelas usinas siderúrgicas em cerca de 64% em comparação ao uso de outras matérias-primas, como o minério de ferro, por exemplo.

“Boa parte dos metais contidos na sucata já se encontra em forma metálica, requerendo pequena quantidade de energia para a fabricação de aço, ao contrário da produção primária, muito mais intensiva”, afirma Marcos Fonseca, presidente do Instituto Nacional das Empresas de Sucata Ferrosa (Inesfa), que representa as empresas responsáveis por 47% de toda a sucata preparada no Brasil. “Cada tonelada de material reciclado poupa 1.140 quilos de minério de ferro e 154 quilos de carvão”, diz Fonseca.

O mesmo acontece em relação à agua. “A maior parte da água utilizada nas usinas para o processo de reciclagem passa por sistemas fechados de resfriamento, sendo recirculada e consequentemente reaproveitada”, segundo estudo do Inesfa. “A racionalização e recirculação da água utilizada elimina a captação de água suficiente para abastecer 33% da população brasileira. Com a reciclagem, há uma redução de 70% no consumo de água”, conforme a entidade.

Essa vantagem competitiva da sucata de ferro é uma das razões que tem levado o setor a defender junto ao governo incentivos à reciclagem do insumo. “O estímulo às empresas que comercializam e processam a sucata de ferro é benéfico à indústria de aço e a toda a sociedade”, afirma Fonseca.

O Inesfa sugere maior participação do segmento no programa de renovação da frota nacional de veículos automotores em desuso. Com vasta experiência, as empresas associadas à entidade possuem expertise e equipamentos que processam o material ferroso de forma rápida, segura e ambientalmente correta, sendo totalmente capacitadas para atuar na reciclagem de veículos e comercializá-los para fins siderúrgicos e fundições. Atualmente, apenas 1,5% de toda a frota é reciclada no país, mas com uma política definida é possível fomentar o setor de sucata ferrosa, contribuindo para preservação do meio ambiente e estimular a reciclagem de veículos no Brasil.

Outro ponto importante é a desoneração dos tributos incidentes na folha de pagamento, que influenciam diretamente na empregabilidade do setor. As empresas recicladoras empregam de forma direta e indireta mais de 1,5 milhão de pessoas. O Inesfa defende que as empresas tenham acesso a linhas de créditos mais baratas para aquisição de novas máquinas e equipamentos, com recursos do BNDES, e que sejam desenvolvidas políticas públicas que auxiliem o desenvolvimento da atividade do comércio atacadista de sucata, como depreciações aceleradas de equipamentos, isenções de tributos etc.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Pré-Sal
Parceria entre CNPEM e Petrobras mira uso do Sirius para...
24/04/25
Meio Ambiente
Porto do Açu e Repsol Sinopec Brasil assinam acordo para...
23/04/25
Combustíveis
Gasolina em Alta: Como o Preço do Petróleo e do Dólar In...
23/04/25
Diesel
Após reajuste da Petrobras, preço do diesel volta a cair...
23/04/25
Energia Elétrica
Neoenergia vende 50% de Itabapoana Transmissão
23/04/25
Combustíveis
Abastecimento de combustíveis: ANP debate atuação de órg...
22/04/25
Startups
Concluída a avaliação das startups que se inscreveram na...
22/04/25
Etanol
Hidratado recua após duas semanas em alta; Anidro fecha ...
22/04/25
PPSA
União teve direito a 131 mil barris de petróleo por dia...
18/04/25
PPSA
União teve direito a 131 mil barris de petróleo por dia...
18/04/25
BRANDED CONTENT
O avanço da exploração offshore no Brasil e os bastidore...
17/04/25
Diesel
A partir de amanhã (18/04), Petrobras ajusta preços de d...
17/04/25
Internacional
Por ordem do governo dos EUA, Equinor suspende atividade...
17/04/25
Combustíveis
ANP esclarece sobre normas para exibição de preços de co...
17/04/25
Petrobras
RPBC comemora conquista do selo verde de Cubatão
17/04/25
Parceria
Petrobras e Coppe promovem parceria para reduzir perdas ...
16/04/25
Logística
Omni Táxi Aéreo é contemplada pela MAERSK para operação ...
16/04/25
Rio de Janeiro
Incertezas fazem Firjan projetar crescimento da economia...
16/04/25
Amazonas
Fundo de US$ 20 bi geraria royalties verdes suficientes ...
16/04/25
ANP
Laboratórios podem se inscrever até 23/04 no Programa de...
16/04/25
Refino
RPBC comemora 70 anos, com 11% da produção de derivados ...
16/04/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22