Crise brasileira

Qualquer que seja a situação, o dirigente do Brasil tem que ter coragem para mudar

O presidente da CNI Robson Braga de Andrade afirma que, mais importante do que pensar no processo de impeachment, é preciso pensar no dia seguinte, pois se as reformas necessárias não forem feitas, o país continuará sangrando

Agência CNI de Notícias/Redação
30/03/2016 15:29
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O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, afirmou que a situação política do Brasil precisa de uma solução rápida, democrática e dentro do estado de direito. Para o setor privado, não é mais possível continuar com o país da forma como está, com problemas éticos, de falta de credibilidade e de legitimidade, que tiram do cidadão um pouco do orgulho de ser brasileiro. “Se a presidente Dilma continuar e não fizer a reformas necessárias nós vamos continuar sangrando, o país quebrando, as empresas quebrando e os estados quebrando. Se quem entrar não tiver a coragem suficiente para fazer reformas, não vai adiantar”, avalia Robson Braga de Andrade.

Segundo o presidente da CNI, o Brasil está numa situação que qualquer que seja o próximo governante, ele tem que ter coragem para mudar, para aprovar as reformas da previdência, tributária e trabalhista. Ele explicou que a principal preocupação da CNI não é com o impeachment, mas com o que vai acontecer no dia seguinte à decisão.

EMPRESAS FECHANDO - “Nosso problema hoje é quanto tempo essa angústia vai levar? Essa sangria vai durar? A economia já acabou, as empresas estão fechando, estamos perdendo empregos e capacidade de produção. Retomar isso depois não vai ser fácil. Vamos imaginar que isso se resolva em 60 dias, mas 60 dias é um sacrifício enorme para as indústrias”, explicou Robson Braga de Andrade.

Enquanto a questão política não tem um desfecho, o setor privado brasileiro continuará trabalhando para construir projetos e propostas para o país sair da crise. E essas propostas serão tocadas com quem estiver no poder nos próximos meses. Há um entendimento do meio empresarial que o governo perdeu a força para dar continuidade às mudanças que o país deseja e até hoje não foram realizadas.

No entanto, se a presidente Dilma continuar no poder, diz Robson Braga de Andrade, o Congresso precisará dar condições para que ela possa fazer as reformas tão esperadas, para tomar medidas drásticas e duras e colocar o Brasil de volta na rota do crescimento sustentável.

 

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