PD&I

RCGI/USP e TotalEnergies assinam convênio para projetos de P&D

Serão investidos R$ 80 milhões em 11 projetos voltados para pesquisas na geração e operação de energias renováveis mais eficientes e no desenvolvimento de tecnologias para parques eólicos onshore e offshore.

Redação TN Petróleo/Assessoria
21/06/2023 10:46
RCGI/USP e TotalEnergies assinam convênio para projetos de P&D Imagem: Divulgação Visualizações: 1147 (0) (0) (0) (0)

O Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) e a Total Energies, empresa global multienergética que produz e comercializa energias (petróleo e biocombustíveis, gás natural gases verdes, energias renováveis e eletricidade), assinaram ontem (20/6) um convênio para a execução de 11 projetos. A cerimônia foi realizada na reitora da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, com as presenças do reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior; da diretora de P&D da empresa, Isabel Waclawek (foto); e do diretor científico do RCGI, Julio Meneghini, entre outras autoridades.
Serão investidos R$ 80 milhões em um total de 11 projetos voltados para pesquisas na geração e operação de energias renováveis mais eficientes e no desenvolvimento de tecnologias para parques eólicos onshore e offshore, com o envolvimento de 150 pesquisadores. Os projetos criarão bases teóricas e práticas para identificação de impactos provocados pelas atividades e as formas de mitigá-los. Dentre os programas, destaca-se uma pesquisa que avalia a combinação de usinas fotovoltaicas com agricultura e captura de CO2, em linha com os compromissos da TotalEnergies com a sustentabilidade e responsabilidade nas regiões em que atua.

“É uma grande oportunidade de a universidade poder colaborar com a sociedade, ajudando a promover uma transição energética planejada e lógica, que resulte em um planeta melhor”, afirmou Carlotti. Ele lembrou que o modelo de trabalho do RCGI, de trabalhar a pesquisa em rede, envolvendo várias unidades da USP, e que serviu de inspiração para a criação de outros centros na USP, é uma tendência no mundo. “Estados Unidos, Europa, Ásia, todos estão criando centros temáticos para poder solucionar problemas específicos, com boa velocidade e produção acadêmica”, disse.

Segundo Carlotti, no caso da USP, o modelo de financiamento desses centros também vem mudando. Inicialmente apenas com verbas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), depois com verbas conjuntas – da fundação e das empresas, e agora com investimento direto das empresas.  Se no passado havia uma tendência de as empresas não quererem investir em projetos de pesquisa, essa realidade mudou, na avaliação de Carlotti.

Ele lembrou que quando uma empresa investe em pesquisa, seu objetivo é incorporar isso como inovação, não apenas como algo incremental. “E nós precisamos estar preparados para responder às perguntas da empresa. “Ninguém mais quer saber quantos papers foram publicados por ano, as pessoas querem saber o que fizemos para mudar a sociedade em que vivemos”, frisou.

“Nós estamos aqui para resolver não apenas os grandes problemas do Brasil, mas os grandes problemas globais, que estão surgindo no século XXI, como as mudanças climáticas, que podem impactar toda a humanidade”, afirmou Julio Meneghini, destacando as contribuições das diversas instâncias da USP, da Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (FUSP) e da Total Energies, envolvidas na preparação da proposta do convênio firmado, além da importância da cláusula de P,D&I dos contratos para exploração e produção de petróleo e gás natural da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP). Essa cláusula exige que os concessionários façam investimento em projetos de pesquisa da ordem de 1% de sua receita bruta.

“Importante mencionar que em 2021 a ANP estendeu o uso dessa norma para projetos em energias renováveis com o objetivo de fomentar uma economia de baixo carbono em nosso país e desenvolver a capacidade científica e tecnológica local nesse setor. Nós, da TotalEnergies, saudamos essa iniciativa, pois ela auxilia no esforço de assegurar que o Brasil consolide sua transição energética”, disse Waclawek.

Ainda segundo a diretora de P&D da empresa, o portfólio de projetos da TotalEnergies no Brasil está focado em projetos alinhados com a estratégia da empresa de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, desenvolver energias mais limpas, diminuir os custos das operações, o que melhora a integridade dos ativos, traz maior segurança às operações e garante menor impacto ambiental. “Hoje, 48% dos nossos projetos no Brasil estão voltados aos segmentos de novas energias. E nossa missão para os próximos anos é de aumentarmos ainda mais os investimentos em tecnologias que contribuirão para a transição energética e para a redução da pegada de carbono”, finalizou.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Evento
Bahia sediará Encontro Internacional do Setor de Energia
15/11/24
Pré-Sal
Fórum Técnico PPSA 2024 vai debater o futuro do pré-sal
14/11/24
Firjan
Redução da jornada de trabalho pode custar R$ 115,9 bilh...
14/11/24
Resultado
BRAVA Energia registra EBTIDA ajustado de R$ 727 milhões...
14/11/24
Combustíveis
Preço médio da gasolina se mantém estável desde setembro...
14/11/24
Internacional
Na COP29 Brasil lança roteiro para impulsionar investime...
14/11/24
Espírito Santo
Pesquisa com empresas capixabas mapeará necessidades de ...
14/11/24
Rio de Janeiro
Petrobras participa do G20 Social
14/11/24
Meio Ambiente
Petrobras e BNDES fazem nova parceria para restauração e...
14/11/24
Parceria
Atvos e Dabi Business Park firmam parceria para fomentar...
13/11/24
PD&I
Shell e FAPESP investem em pesquisa para acelerar a tran...
13/11/24
ANP
Participação Especial: valores referentes à produção do ...
13/11/24
Internacional
Na COP 29, MME debate a importância de ampliar investime...
13/11/24
Resultado
Eneva registra fluxo de caixa operacional recorde de R$ ...
13/11/24
PPSA
Produção de petróleo da União atinge 99 mil bpd em setembro
13/11/24
Biometano
Biometano na rede de gás natural busca impulsionar econo...
13/11/24
Logística
Omni Taxi Aéreo operará o primeiro Airbus H160 no setor ...
12/11/24
Etanol
Moagem de cana em Minas Gerais atinge 73,8 milhões de to...
12/11/24
Gás Natural
Origem Energia assina seu primeiro contrato no mercado l...
12/11/24
Gás Natural
Petrobras, Gerdau e Sulgás assinam primeiro contrato par...
11/11/24
Pré-Sal
Equinor investe R$ 12,5 milhões em laboratório no CEPETR...
11/11/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

21