Busca por inovação é "saga" que pode encontrar boas soluções nas universidades; entenda como funcionam parcerias em projetos de extensão
Redação TN Petróleo/AssessoriaIdeias boas e inovadoras não são exclusividade de startups e empresas de tecnologia disruptivas, pelo contrário. Das universidades saem, todos os dias, soluções cuidadosamente desenvolvidas para impulsionar o sucesso de empresas de todas as áreas de atuação. Não à toa há uma série de ferramentas para criar essa interação entre o ambiente acadêmico e o mercado. Uma dessas ferramentas são os projetos acadêmicos de extensão. Mas, para que esse mecanismo funcione, é necessário seguir alguns processos educacionais, como explicam os professores da Universidade Positivo (UP) Alexandre Oliveira e Carlos Vargas.
Um dos desafios envolvidos no relacionamento entre universidades e empresas é o alinhamento de expectativas para evitar frustrações dos dois lados. “Sempre buscamos mostrar aos empresários como essas parcerias de extensão funcionam e geram resultados porque não se trata apenas de um serviço. Há todo um programa acadêmico e uma metodologia que embasam nosso trabalho”, explica Oliveira. Ele conta que, muitas vezes, as empresas estão “presas” ao próprio universo e é justamente aí que a universidade pode contribuir. A vitalidade dos alunos, com uma visão externa que empresários e colaboradores não têm, é o que ajuda a enxergar possíveis caminhos para que a inovação aconteça.
A parceria pode gerar trabalhos de conclusão de curso (TCC), bolsas de iniciação científica, startups, incubadoras, entre outros. Como exemplo, os professores citam o case da WAP, que está no terceiro ciclo de projetos de extensão na Universidade Positivo e já resultou em diversas inovações nos produtos da marca que atua no mercado de limpeza e manutenção.
“Neste último ciclo da WAP, os acadêmicos estão trabalhando a inovação dentro das ações de ESG. Muita gente acha que inovar é começar do zero, mas existem diversas formas de fazer isso, com melhorias e incrementos nos produtos que podem gerar inovação, inclusive dentro do ESG”, analisa Oliveira, que é coordenador do Programa de Extensão em Colaboração com o Setor Produtivo e professor dos cursos de Design da UP. Vargas, por sua vez, é professor da Business School da mesma universidade. Eles ministraram uma palestra para empresários durante o Viasoft Connect, apresentando não apenas o case da WAP, mas também o da Market4u, que fornece mercados autônomos a condomínios e empresas.
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