Folha de Pernambuco
O diretor da área petroquímica da Reliance Industry, Man Mohan, firmou um acordo de cooperação técnica, ontem, com a Companhia Petroquímica de Pernambuco - PetroquímicaSuape, para construção das plantas de resina PET, de PTA (matéria-prima do PET) e de POY (filamento de poliéster) no Complexo Industrial e Portuário de Suape. A parceria foi formalizada numa reunião no Palácio do Campo das Princesas, de onde se esperava uma definição sobre a entrada societária do grupo indiano no empreendimento. O diálogo em torno da questão permanece, mas a Reliance se comprometeu a auxiliar com treinamentos e no repasse da tecnologia usada por ela.
“Contaremos com o suporte dos técnicos da Reliance durante toda a obra do pólo petroquímico. A ideia é que nossos funcionários também passem por capacitação na Índia”, expôs o superintendente da PetroquímicaSuape, Richard Ward. Um protocolo está sendo elaborado para ratificar o acordo, bem como detalhar os custos dessa cooperação. Há quase oito décadas no mercado, a Reliance, maior grupo privado da Índia, tem mais de 40 unidades têxteis erguidas no país e outras três de PTA na região de Hazira.
“É essa expertise que queremos trazer para cá. A Petrobras ainda não tem experiência no segmento têxtil”, acrescentou Ward. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Fernando Bezerra Coelho, a Reliance deve posicionar-se sobre o acordo societário até o fim deste mês. No entanto, a agenda de Mohan em Pernambuco, onde está desde o último domingo, coincidindo com a presença, na próxima sexta, da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e da diretoria da Petrobras, para o início da obra da Casa de Força da Refinaria Abreu e Lima, poderá gerar novidade.
“Pode sair alguma coisa. Mohan fica aqui até sábado, mas a estada da equipe dele, 15 dias”, disse Bezerra Coelho.
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