Jornal do Commercio
A licitação da construção do dique seco da Petrobras, que causou apreensão na indústria naval quando anunciada em setembro, terá a participação de apenas um estaleiro do Estado do Rio, informou ontem o secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer. O Renave irá propor à estatal a construção do dique seco em sua unidade da Ilha de Santa Cruz, em Niterói.
As obras demandarão investimento de US$ 90 milhões e poderão ser financiadas pelo Fundo de Marinha Mercante (FMM), principal fomentador do setor de construção naval.
O projeto a ser apresentado consiste na unificação de dois diques secos paralelos um com 184 metros e outro com 135 metros de comprimento em um mega dique seco.
Ele teria aproximadamente 350 metros de comprimento e 67 metros de boca, em forma de "T", o que permitiria a construção e manutenção de plataformas de petróleo fora da água.
Segundo o superintendente do estaleiro, Luiz Eduardo Almeida, as obras levarão cerca de um ano para serem concluídas. "Não sei se seremos os únicos do estado a apresentar proposta, mas estamos muito confiantes com o resultado. As obras custarão muito menos do que os investimentos em novos estaleiros", disse Almeida, referindo-se à construção do estaleiro da Queiroz Galvão com o Aker Promar, no Rio Grande do Sul, e do estaleiro da Camargo Correia com a Andrade Gutierrez, em Pernambuco.
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