Orçamento

Reserva de petróleo da PPSA dobra, sem maior aporte

Orçamento não acompanha o volume de reservas de petróleo.

Estado de São Paulo
29/09/2014 12:35
Visualizações: 325 (0) (0) (0) (0)

 

A Pré-Sal Petróleo S/A (PPSA) viu dobrar o volume de reservas de petróleo que deve gerir desde a sua criação oficial, em agosto de 2013, sem que o seu orçamento tenha acompanhado o crescimento da atividade. Em 7 de outubro, o Congresso espera aprovar o Projeto de Lei 004/2014 que, entre outros pontos, destina R$ 50 milhões do bônus de assinatura do campo de Libra à estatal do pré-sal. Mas essa não é uma garantia de que o dinheiro chegará ao caixa imediatamente.
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informou que, por lei, tem até 31 de dezembro para liberar a verba. Até agora, o atraso não paralisou as atividades, mas o presidente da PPSA, Oswaldo Pedrosa, afirmou que a empresa “depende desse recurso para desenvolver as atividades”, durante a feira e conferência Rio Oil&Gas. Ele disse também estar confiante na liberação da verba.
Nesse meio tempo, desde a sua criação, as reservas geridas pela estatal do pré-sal não param de crescer. Inicialmente, o intervalo estimado era de 8 a 12 bilhões de barris, referentes ao campo de Libra. Agora, chega a um volume de 18 bilhões a 27 bilhões de barris. Além de Libra, foi incluída entre as atribuições da PPSA cuidar dos interesses da União nas quatro áreas do excedente da cessão onerosa dos campos de Búzios, Entorno de Iara, Nordeste de Tupi e Florim, contratadas à Petrobras. O volume envolvido é de mais 10 bilhões a 15 bilhões de barris. Por enquanto, o trabalho relativo ao excedente da cessão onerosa, que está sendo executado em parceria com outros órgãos do governo, envolve apenas a elaboração do contrato que será firmado com Petrobrás.
Há ainda uma reserva expressiva que, embora ainda não tenha sido estimada, tem exigido muito trabalho da estatal. São as relativas às áreas envolvidas em processo de individualização da produção. Até a semana passada, estavam nas mãos da PPSA para análise cinco casos do tipo. Esse número, no entanto, crescerá rapidamente para 12. Às áreas já em avaliação serão somadas outras sete que ainda estão com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A agência recebe os comunicados das empresas que acham petróleo no pré-sal ao explorarem suas áreas no pós-sal e, em seguida, repassa as informações para a PPSA avaliar as condições possíveis de produção de petróleo em cada caso.
Criada oficialmente em 2 de agosto sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, a PPSA contou com R$ 15 milhões de aporte do governo neste ano. O decreto de criação prevê que o seu orçamento será composto por uma parcela do bônus de assinatura dos campos do pré-sal, como o de Libra, e também do lucro da produção, a ser definido para cada área.
O bônus de Libra foi pago no fim do ano passado pelo consórcio vencedor. Mas, para que a fatia do recurso que cabe à estatal do pré-sal chegue ao seu caixa, depende ainda da aprovação de projeto de lei por uma Comissão Mista do Congresso que tem o deputado Claudio Puty (PT-PA) como relator. No dia 2 de julho deste ano, ele aprovou a proposta do Ministério do Orçamento. Mas o cronograma de votação, que deveria ter sido concluído em julho, prevê ainda mais uma sessão para discussão pelos parlamentares, o que deve acontecer no próximo dia 7, para que, em seguida, o projeto seja encaminhado ao plenário.

A Pré-Sal Petróleo S/A (PPSA) viu dobrar o volume de reservas de petróleo que deve gerir desde a sua criação oficial, em agosto de 2013, sem que o seu orçamento tenha acompanhado o crescimento da atividade.

Em 7 de outubro, o Congresso espera aprovar o Projeto de Lei 004/2014 que, entre outros pontos, destina R$ 50 milhões do bônus de assinatura do campo de Libra à estatal do pré-sal.

Mas essa não é uma garantia de que o dinheiro chegará ao caixa imediatamente.

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informou que, por lei, tem até 31 de dezembro para liberar a verba. Até agora, o atraso não paralisou as atividades, mas o presidente da PPSA, Oswaldo Pedrosa, afirmou que a empresa “depende desse recurso para desenvolver as atividades”, durante a feira e conferência Rio Oil&Gas.

Ele disse também estar confiante na liberação da verba.

Nesse meio tempo, desde a sua criação, as reservas geridas pela estatal do pré-sal não param de crescer.

Inicialmente, o intervalo estimado era de 8 a 12 bilhões de barris, referentes ao campo de Libra. Agora, chega a um volume de 18 bilhões a 27 bilhões de barris.

Além de Libra, foi incluída entre as atribuições da PPSA cuidar dos interesses da União nas quatro áreas do excedente da cessão onerosa dos campos de Búzios, Entorno de Iara, Nordeste de Tupi e Florim, contratadas à Petrobras.

O volume envolvido é de mais 10 bilhões a 15 bilhões de barris.

Por enquanto, o trabalho relativo ao excedente da cessão onerosa, que está sendo executado em parceria com outros órgãos do governo, envolve apenas a elaboração do contrato que será firmado com Petrobrás.

Há ainda uma reserva expressiva que, embora ainda não tenha sido estimada, tem exigido muito trabalho da estatal.

São as relativas às áreas envolvidas em processo de individualização da produção.

Até a semana passada, estavam nas mãos da PPSA para análise cinco casos do tipo. Esse número, no entanto, crescerá rapidamente para 12.

Às áreas já em avaliação serão somadas outras sete que ainda estão com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A agência recebe os comunicados das empresas que acham petróleo no pré-sal ao explorarem suas áreas no pós-sal e, em seguida, repassa as informações para a PPSA avaliar as condições possíveis de produção de petróleo em cada caso.

Criada oficialmente em 2 de agosto sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, a PPSA contou com R$ 15 milhões de aporte do governo neste ano.

O decreto de criação prevê que o seu orçamento será composto por uma parcela do bônus de assinatura dos campos do pré-sal, como o de Libra, e também do lucro da produção, a ser definido para cada área.

O bônus de Libra foi pago no fim do ano passado pelo consórcio vencedor.

Mas, para que a fatia do recurso que cabe à estatal do pré-sal chegue ao seu caixa, depende ainda da aprovação de projeto de lei por uma Comissão Mista do Congresso que tem o deputado Claudio Puty (PT-PA) como relator.

No dia 2 de julho deste ano, ele aprovou a proposta do Ministério do Orçamento.

Mas o cronograma de votação, que deveria ter sido concluído em julho, prevê ainda mais uma sessão para discussão pelos parlamentares, o que deve acontecer no próximo dia 7, para que, em seguida, o projeto seja encaminhado ao plenário.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Mercado
ANP altera formato para acompanhamento ao vivo das reuni...
09/06/25
Reconhecimento
Posidonia conquista Selo Ouro no Programa Brasileiro GHG...
09/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Bahia Oil & Gas Energy consolida sua relevância para o setor
09/06/25
Nota
IBP alerta governo federal: aumento na alíquota de Parti...
09/06/25
Etanol
Anidro cai 3,65% e hidratado recua 2,33% na quarta seman...
09/06/25
Parceria
BRAVA Energia anuncia parceria e venda de 50% de infraes...
06/06/25
Negócio
Vallourec finaliza a aquisição da Thermotite do Brasil
06/06/25
Apoio Offshore
CBO fecha 2024 com expansão da frota, avanços em sustent...
06/06/25
Etanol
ORPLANA promove encontros com associações para esclarece...
06/06/25
Firjan
Receitas do petróleo não suportam mais taxas e inseguran...
06/06/25
Gás Natural
TBG reduz tarifas do Gasbol em até 28%
06/06/25
Hidrogênio
Vallourec obtém qualificação de sua solução de armazenam...
06/06/25
Amazônia
FGV Energia e Petrobras firmam parceria para geração de ...
06/06/25
Transição Energética
BNDES, Petrobras e Finep lançam edital para FIP em trans...
05/06/25
Pré-Sal
Shell aumentará participação no projeto operado de Gato ...
05/06/25
Biometano
Grupo de trabalho da ANP conclui estudos sobre regulamen...
05/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Inovação no DNA: Como a Comquality vem revolucionando o ...
04/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Oil States marca presença na Bahia Oil & Gas Energy 2025...
04/06/25
Oferta Permanente
Edital do leilão da Oferta Permanente e marco do Licenci...
04/06/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Sergipe Oil & Gas 2025 é lançado com foco em inovação e ...
04/06/25
Meio Ambiente
Supergasbras amplia ações que reduzem as emissões de CO₂...
04/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22