Aporte Financeiro

Santo Antônio pede aporte de R$ 1,14 bilhão

Capitalização depende de deliberação em assembleia geral de acionistas.

Valor Online
11/09/2014 13:47
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A Santo Antônio Energia (Saesa) informou ontem que pediu um novo aporte de R$ 1,14 bilhão aos acionistas para conseguir honrar suas obrigações. Em comunicado arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa, responsável pela construção de uma usina que leva o mesmo nome, ressalta que a efetiva capitalização depende de deliberação em assembleia geral de acionistas.
A companhia já recebeu um aporte emergencial de R$ 850 milhões, confirmado na sexta-feira, de seus sócios para honrar obrigações junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Os acionistas da usina são Furnas, Odebrecht, Cemig, Andrade Gutierrez e Caixa FIP Amazônia Energia.
O futuro das obras, no entanto, está indefinido, por conta de dívidas de cerca de R$ 700 milhões com o consórcio responsável pela construção. Na terça-feira, esse consórcio disse ao Valor que continua em andamento o plano de desmobilização progressiva dos trabalhados e paralisação gradual das obras. Até sexta-feira, 440 dos cerca de 9 mil trabalhadores haviam sido demitidos.
Responsável pela construção e operação da usina de Santo Antônio, no rio Madeira (RO), a Saesa alega que greves e conflitos trabalhistas provocaram um atraso de 63 dias no cronograma de entrega da energia às distribuidoras. A concessionária defende que não pode ser responsabilizada por esses atrasos. Por isso, pediu à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o que é chamado de "excludente de responsabilidade", arrastando o cronograma de entrada em operação da hidrelétrica. Esse pedido correspondia por R$ 594 milhões, dos R$ 860 milhões pagos na segunda-feira..
Os outros R$ 266 milhões se referem ao descumprimento do índice de disponibilidade das turbinas. O contrato de concessão estabelece um fator de disponibilidade de 99,5%, ou seja, as máquinas precisam estar disponíveis para geração de energia durante 99,5% do tempo. Santo Antônio argumenta que não é possível cumprir esse índice com apenas 31 das 50 turbinas em operação, como ocorre atualmente, porque a margem de manobra para reparos e manutenções fica muito reduzida. Para a concessionária, esse fator só deve valer quando todas as unidades geradoras estiverem funcionando.

A Santo Antônio Energia (Saesa) informou ontem que pediu um novo aporte de R$ 1,14 bilhão aos acionistas para conseguir honrar suas obrigações.

Em comunicado arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa, responsável pela construção de uma usina que leva o mesmo nome, ressalta que a efetiva capitalização depende de deliberação em assembleia geral de acionistas.

A companhia já recebeu um aporte emergencial de R$ 850 milhões, confirmado na sexta-feira, de seus sócios para honrar obrigações junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Os acionistas da usina são Furnas, Odebrecht, Cemig, Andrade Gutierrez e Caixa FIP Amazônia Energia.

O futuro das obras, no entanto, está indefinido, por conta de dívidas de cerca de R$ 700 milhões com o consórcio responsável pela construção.

Na terça-feira, esse consórcio disse ao Valor que continua em andamento o plano de desmobilização progressiva dos trabalhados e paralisação gradual das obras.

Até sexta-feira, 440 dos cerca de 9 mil trabalhadores haviam sido demitidos.

Responsável pela construção e operação da usina de Santo Antônio, no rio Madeira (RO), a Saesa alega que greves e conflitos trabalhistas provocaram um atraso de 63 dias no cronograma de entrega da energia às distribuidoras.

A concessionária defende que não pode ser responsabilizada por esses atrasos. Por isso, pediu à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o que é chamado de "excludente de responsabilidade", arrastando o cronograma de entrada em operação da hidrelétrica.

Esse pedido correspondia por R$ 594 milhões, dos R$ 860 milhões pagos na segunda-feira..

Os outros R$ 266 milhões se referem ao descumprimento do índice de disponibilidade das turbinas.

O contrato de concessão estabelece um fator de disponibilidade de 99,5%, ou seja, as máquinas precisam estar disponíveis para geração de energia durante 99,5% do tempo.

Santo Antônio argumenta que não é possível cumprir esse índice com apenas 31 das 50 turbinas em operação, como ocorre atualmente, porque a margem de manobra para reparos e manutenções fica muito reduzida.

Para a concessionária, esse fator só deve valer quando todas as unidades geradoras estiverem funcionando.

 

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