Campo de Búzios
Unidade será uma das maiores a operar na indústria mundial, com capacidade de produzir até 225 mil bpd
Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
Como resultado do avanço do projeto de desenvolvimento do campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, a Petrobras assinou hoje, 4/10, com a empresa Sembcorp Marine Rigs & Floaters, contrato para construção da plataforma P-82. Do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo), a unidade será uma das maiores a operar na indústria de petróleo e gás mundial, com capacidade de produzir até 225 mil barris de petróleo por dia (bpd) e processar até 12 milhões de m³ de gás/dia – além de armazenar mais de 1,6 milhão de barris.
Búzios é o maior campo em águas profundas do mundo e terá ao todo 11 plataformas. Atualmente quatro unidades já estão em operação (P-74, P-75, P-76 e P-77), outras quatro estão em processo de construção (FPSO Almirante Barroso; FPSO Almirante Tamandaré; P-78 e P-79) e mais duas tiveram contratos assinados recentemente para construção (P-80 e da P-83). A P-82 será a décima plataforma a ser instalada em Búzios e está programada para entrar em operação em 2026.
A Petrobras é a operadora do campo com 92,6% de participação, tendo como parceiras a CNOOC e a CNODC, com 3,7% cada.
Nova geração de plataformas
A P-82 será a 29ª unidade a entrar em produção no pré-sal e integra a nova geração de plataformas da Petrobras, que se caracterizam pela alta capacidade de produção e pelas tecnologias inovadoras de baixo carbono.
A unidade irá incorporar, por exemplo, a chamada tecnologia de flare fechado, que aumenta o aproveitamento do gás, de forma segura e sustentável, e impede que ele seja queimado para a atmosfera. Outra inovação será o sistema de detecção de gás metano, capaz de atuar na prevenção ou mitigação de riscos de vazamentos desse composto.
A plataforma será equipada ainda com a tecnologia de Captura, Uso e Armazenamento geológico de CO2 - o chamado CCUS. A Petrobras é pioneira na utilização dessa tecnologia, que permite aliar aumento da produtividade com redução de emissões de carbono.
Outra nova tecnologia é a chamada “digital twins” –ou gêmeos digitais– que consiste na reprodução virtual da plataforma, para viabilizar simulações e testes remotos, antes da entrada da plataforma em operação, fator que visa garantir a segurança e a confiabilidade operacional.
Fale Conosco
23