GLP

Setor de gás liquefeito de petróleo teve crescimento de 4% no primeiro semestre

Com mais de 53 milhões de lares atendidos e um total de 33 milhões de botijões comercializados por mês, o setor nacional de gás liquefeito de petróleo (GLP) experimentou, no primeiro semestre deste ano, crescimento de 4%, em comparação ao mesmo período do ano passado. A informação foi dad

Agência Brasil
19/08/2010 12:54
Setor de gás liquefeito de petróleo teve crescimento de 4% no primeiro semestre Visualizações: 680 (0) (0) (0) (0)
Com mais de 53 milhões de lares atendidos e um total de 33 milhões de botijões comercializados por mês, o setor nacional de gás liquefeito de petróleo (GLP) experimentou, no primeiro semestre deste ano, crescimento de 4%, em comparação ao mesmo período do ano passado. A informação é do presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de GLP, Sergio Bandeira de Mello, que participa a partir de ontem (18) do 1º Encontro Nacional do Setor de GLP (Enagás 2010), em Campinas (SP). O evento debate as estratégias para o futuro.


Bandeira de Mello estima que o setor fechará o ano com expansão de 3%. ”É um cenário otimista.” A participação do GLP na matriz energética brasileira é, atualmente, de 3,4%. A meta é alcançar até 4,2% em 2020. O setor de GLP movimenta por ano R$ 19 bilhões e está presente em 100% dos municípios brasileiros.


Ele destacou o desenvolvimento de novas formas de abastecimento do GLP a granel, “em que se vende o gás encanado dentro das edificações, levando-o de apartamento a apartamento, com um faturamento individualizado, além de indústrias”. O GLP é muito associada ao gás de cozinha. Bandeira de Mello afirmou que o produto é muito versátil e serve também, por exemplo, para aquecimento de água, apresentando outros usos nas residências, comércio e indústrias. Na sua avaliação, o baixo nível de emissões de partículas e gás carbônico (CO2) ampliará a demanda pelo GLP no país.


Outra questão importante, segundo o presidente do Sindigás, são as novas descobertas de gás natural nos poços que trazem associados o butano e propano, elementos componentes do GLP. “Quanto mais se anunciam descobertas de gás natural, que é o nosso maior competidor, mais oferta do produto nós temos e mais competitivo o nosso produto se torna.”.


O principal desafio para o setor é o combate à informalidade. “Isso é muito destrutivo para o nosso produto e para os nossos revendedores”. A meta é acabar com as revendas clandestinas em todo o país. Bandeira de Mello disse que, embora se trate de um produto seguro, o armazenamento inadequado, “principalmente em quantidade, é extremamente perigoso”. O trabalho exige a conscientização da população e colaboração das autoridades, especialmente das prefeituras e órgãos de defesa do consumidor. “De forma que a gente possa fazer um choque de ordem nacional e eliminar a informalidade”.


De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o setor de GLP poderá alcançar a autossuficiência em 2015. Para o Sindigás, entretanto, isso será possível já em 2012, a partir das novas descobertas de gás natural e da ampliação e construção de refinarias no país. O nível de dependência atual do setor ao mercado externo é de 10%. Bandeira de Mello estimou que se as distribuidoras e revendedoras não conquistarem mais espaço na matriz energética haverá um excedente até 15% da produção que terá de ser exportada.


“Seria um pecado você exportar um produto tão nobre quando a gente pode desenvolver outros. A gente acredita que vai ter competência de transformar esse excedente em algo utilizado no Brasil”, disse Bandeira de Mello. Para que isso ocorra, é preciso aumentar a demanda interna, por meio, por exemplo, da substituição da lenha, principalmente nas regiões Sul, Norte e Nordeste, por gás natural ou GLP, com a inclusão de usuários de baixa renda.


De acordo com dados do Sindigás, a lenha participa com 35% na matriz energética doméstica nacional, enquanto o GLP tem participação de 26%, a energia elétrica 36% e o gás natural 1%. O 1º Enagás se estenderá até amanhã (20).
Mais Lidas De Hoje
veja Também
Etanol
MG deverá colher 77,2 milhões de toneladas de cana na sa...
28/04/25
Bunker
Petrobras e Vale celebram parceria para teste com bunker...
25/04/25
Pessoas
Thierry Roland Soret é o novo CEO da Arai Energy
25/04/25
Combustível
ANP concede autorização excepcional para fornecimento de...
25/04/25
Sísmica
ANP aprova aprimoramento de normas sobre dados digitais ...
25/04/25
RenovaBio
Regulação do RenovaBio trava o mercado e ameaça metas de...
25/04/25
Bacia de Santos
Oil States do Brasil fecha novo contrato com a Petrobras...
24/04/25
Oportunidade
Últimos dias para se inscrever no programa de estágio da...
24/04/25
ESG
Necta Gás Natural reforça compromisso com princípios ESG...
24/04/25
Investimentos
Bahia vai receber fábrica de metanol e amônia verdes e o...
24/04/25
Pré-Sal
Parceria entre CNPEM e Petrobras mira uso do Sirius para...
24/04/25
Meio Ambiente
Porto do Açu e Repsol Sinopec Brasil assinam acordo para...
23/04/25
Combustíveis
Gasolina em Alta: Como o Preço do Petróleo e do Dólar In...
23/04/25
Diesel
Após reajuste da Petrobras, preço do diesel volta a cair...
23/04/25
Energia Elétrica
Neoenergia vende 50% de Itabapoana Transmissão
23/04/25
Combustíveis
Abastecimento de combustíveis: ANP debate atuação de órg...
22/04/25
Startups
Concluída a avaliação das startups que se inscreveram na...
22/04/25
Etanol
Hidratado recua após duas semanas em alta; Anidro fecha ...
22/04/25
PPSA
União teve direito a 131 mil barris de petróleo por dia...
18/04/25
PPSA
União teve direito a 131 mil barris de petróleo por dia...
18/04/25
BRANDED CONTENT
O avanço da exploração offshore no Brasil e os bastidore...
17/04/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22