Financiamento

Setor portuário quer maior ajuda do BNDES para os projetos de expansão

O setor portuário quer uma presença maior do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no apoio a projetos de expansão e melhorias do porto de Santos. Segundo Carlos Cesar Floriano, vice-presidente da Tecondi, empresa que opera o terminal para cont&ecirc

Valor Econômico
01/09/2010 06:50
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O setor portuário quer uma presença maior do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no apoio a projetos de expansão e melhorias do porto de Santos. Segundo Carlos Cesar Floriano, vice-presidente da Tecondi, empresa que opera o terminal para contêineres da margem direita do porto, o banco não tem dedicado a mesma atenção dada a outras indústrias. "Sentimos dificuldade para ter acesso a linhas de crédito. Ainda que pese o BNDES ter linhas para infraestrutura, não há nada dedicado especificamente aos portos", disse Floriano, durante exposição evento Santos Export, realizado ontem em Brasília.

 

 

Como os contratos dos portos são concessões com o governo, disse Floriano, há dificuldades para se apresentar garantias para acesso ao crédito. "As áreas de energia e telecomunicações, e até mesmo as estradas, têm recursos que nós não alcançamos."

 

 

Estima-se que os recursos do BNDES para investimentos em portos, ferrovias e rodovias cheguem a R$ 76 bilhões nos próximos três anos. Desse montante, todo o setor portuário, que responde por algo entre 75% e 85% do total das exportações e importações, deverá ter acesso a R$ 14 bilhões.

 

 

Segundo Alessandro Teixeira, presidente da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e membro do conselho de administração do BNDES, o banco tem recursos disponíveis para as empresas que atuam no porto de Santos, mas não há plano de se criar uma linha de crédito específica para o setor. Segundo estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o setor portuário precisa de investimentos de R$ 42 bilhões para realizar 265 obras consideradas críticas para o setor. O montante previsto pelo PAC 1 e 2 é de R$ 15 bilhões.

 

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