E&P

Shell quer explorar além dos 2.500 metros de profundidade

Shell e Prysmian assinam contrato para desenvolvimento de cabos umbilicais capazes de operar em profundidades superiores a 2.500 metros de lâmina d`água. O contrato faz parte de um projeto da petroleira.


30/09/2005 00:00
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A petroleira anglo-holandesa Shell e a unidade brasileira de produção de cabos da Pirelli, que passará a se chamar Prysmian Cables & Systems, a partir de 1 de outubro, assinaram um acordo na semana passada para o desenvolvimento de cabos umbilicais capazes de operar em estruturas offshore em lâminas d`água superiores a 2.500 metros.

O vice-presidente da Prysmian na América do Sul, Armando Comparato Junior, informa que o projeto de ultrapassar a barreira tecnológica de exploração além dos 2.500 metros de lâmina d`água é desenvolvido pela Shell e que a petroleira está contratando vários fornecedores de equipamentos diversos para atender a este objetivo.

No contrato assinado com a Prysmian para o desenvolvimento da tecnologia e fabricação dos umbilicais, a Shell vai investir US$ 20 milhões na primeira fase do projeto, que deverá ser 18 meses. A Prysmian deverá aportar outros US$ 20 milhões e haverá a negociação dos direitos de propriedade intelectual com participações para as duas companhias. Nesta fase, serão criados modelos matémáticos e softwares de modelagem. O protótipo só será fabricado em uma segunda fase de projeto, que também demandará novas negociações contratuais, segundo informa Comparato.

Os umbilicais serão fabricados na unidade da Prysmian ainda em construção em Vila Velha (ES). A expectativa é de qua a produção na fábrica comece a partir do segundo semestre de 2006. "A unidade de Vila Velha é o maior investimento unitário da Pirelli (Prysmian) no Brasil nos últimos 20 anos e é o principal ítem do programa de investimentos da companhia para os próximos anos", avalia o executivo.

A fábrica capixaba consumirá R$ 80 milhões dos R$ 120 milhões que a empresa planeja investir no Brasil até 2007. Os outros R$ 40 milhões serão aplicados em melhorias técnicas e aumento de capacidade das unidades instaladas no Estado de São Paulo.

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