<P>As lideranças dos sindicatos de trabalhadores da orla portuária e o Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Bens do Rio Grande (Sindicam) reuniram-se, na última quarta-feira, para avaliação da paralisação nacional por 24 horas realizada pelos trabalhadores portuários avulsos no dia 16 d...
Jornal Agora - RSAs lideranças dos sindicatos de trabalhadores da orla portuária e o Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Bens do Rio Grande (Sindicam) reuniram-se, na última quarta-feira, para avaliação da paralisação nacional por 24 horas realizada pelos trabalhadores portuários avulsos no dia 16 deste mês. E no encontro, decidiram se manter mobilizados até o próximo dia 31, quando haverá nova plenária das Federações Nacionais dos Portuários (FNP), dos Estivadores (FNE) e dos Conferentes, Consertadores de Carga e Descarga, Vigias Portuários, Trabalhadores de Bloco, Arrumadores e Amarradores de Navios (Fenccovib), no Rio de janeiro. Na plenária, será feita avaliação do movimento nacional e da evolução do atendimento às reivindicações apresentadas ao ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP), Pedro Brito.
Conforme o secretário do Sindicato dos Arrumadores, Trabalhadores Portuários Avulsos em Capatazia do Rio Grande e São José do Norte, Rogério Veleda, os sindicatos locais estão aguardando a decisão da plenária, mas não descartam uma mobilização local para solucionar as questões existentes no Município, pois acreditam que essa é a forma que o empresariado entende. Entre os problemas locais estão o desrespeito dos terminais quanto ao cumprimento da Lei de Modernização dos Portos (Lei 8.630) e as convenções coletivas que são assinadas meses ou até três anos depois. Outra reivindicação dessas categorias é que o pátio em frente ao Tecon, feito pelo governo federal, seja administrado pela autoridade portuária e não pela iniciativa privada.
As lideranças dos sindicatos locais também decidiram agendar uma reunião com a Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg), para que esta se posicione sobre a questão do pátio localizado em frente ao Tecon. O Sindicam está unido às entidades de trabalhadores da orla portuária porque também tem atuação nesta área e problemas a resolver junto ao Tecon -- tempo de espera para descarga. A intenção destes sindicatos é estar mobilizado para qualquer decisão da plenária do próximo dia 31 e para um novo movimento, com nova estratégia e participação do Sindicam. Na avaliação deles, conforme Veleda, a paralisação do último dia 16 em Rio Grande foi positiva, pois 98% dos objetivos foram alcançados.
Apenas o complexo Termasa/Tergrasa resolveu furar o protesto. Levamos a Gerência Regional do Trabalho do Rio Grande lá, que fez a autuação. A direção desses dois terminais não quis receber os dirigentes dos sindicatos dos Portuários e Estivadores, observou Rogério Veleda.
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