BNamericas
A companhia norueguesa Statoil estuda os planos para fazer ofertas na Oitava Rodada de Licitações de exploração no Brasil programada para final de novembro, destacou à BNamericas, Jorge Camargo, gerente da companhia no Brasil.
Ainda que a Statoil esteja estudando os dados da Oitava Rodada, a decisão de fazer ofertas ainda não será tomada.
"A estratégia da Statoil é crescer internacionalmente e o Brasil está dentro desta estratégia, mas nossa participação na Oitava Rodada dependerá do potencial geológico dos blocos em ofertas", afirmou.
No leilão, o Governo do Brasil oferecerá 284 blocos em sete bacias, excluída a bacia de Campos. O interesse da Statoil está concentrado em 188 dos blocos offshore.
Sua participação ocorreria em um momento em que a Statoil embarca em uma ativa campanha de perfuração exploratória em seus blocos no Brasil.
Statoil está finalizando os estudos preparatórios para perfurar quatro poços exploratórios até 2007 no bloco BMJ-3 da bacia do Jequitinhonha, defendeu, e destacou que a companhia está à espera das licenças das autoridades ambientais para começar a perfurar.
A Petrobras opera o bloco com participação de 60% e a Statoil tem 40%.
Bacia de Camamu
A Statoil também espera perfurar entre 2008 e 2009 a bacia de Camamu, onde a companhia tem participação em três blocos e deve perfurar dois poços exploratórios.
"Recentemente terminamos os estudos de sísmica tridimensional e esperamos analisar os dados até fim do ano para decidir se perfuramos em 2008 ou em 2009", informou, mas não quis referir-se às cifras de investimento para o Brasil.
A empresa tem participação em sete blocos exploratórios no país: três na bacia de Camamu, um na bacia do Jequitinhonha, dois na baica de Campos e dois na bacia do Espírito Santo.
A Statoi conquistou duas licenças de exploração na Sétima Rodada de Licitações, de 2005. Uma delas para o bloco no Espírito Santo, conhecido com BM-ES-32, onde a Petrobras é operadora com 60%. A outra é o BM-C-33, na bacia de Campos por meio de uma sociedade em partes iguais com a petroleiro espanhola Repsol YPF, onde a Statoil é o operador.
As licenças são a profundades marinhas entre 1.000 metros e 2.600 metros.
A Statoil opera no Brasil desde 2002, quando adquiriu o primeiro contrato de concessão para o bloco BM-J-3.
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