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Gazeta MercantilO desembarque de investimentos como a refinaria da Petrobras, o Estaleiro Atlântico Sul e o pólo petroquímico, que chegam à soma de US$ 5,3 bilhões e devem gerar 26.600 postos de trabalho no pico das obras, começa a mexer com o Complexo Industrial e Portuário de Suape, no litoral sul de Pernambuco. Paralelamente ao avanço das obras de terraplenagem e à capacitação de profissionais, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) escolheu Suape como campo de trabalho para amplificar esses investimentos, oferecendo apoio à implantação da infra-estrutura e às empresas locais que possam tornar-se fornecedoras dos empreendimentos.
A iniciativa faz parte da proposta da Secretaria de Arranjos Produtivos Locais e Desenvolvimento Regional, criada no final do ano passado e vinculada à presidência do banco de fomento.
Depois de 60 dias de estudos, a coordenadora da Secretaria, Helena Lastres, e diretores do banco reuniram-se ontem, no centro administrativo de Suape, com representantes do governo estadual e das cidades do entorno, bancos oficiais e as empresas que formam o GT Suape, o grupo de trabalho que irá identificar os efeitos dos investimentos e como o BNDES poderá atuar.
Chamado de Oficina Suape, o encontro procurou nivelar informações e identificar o potencial dos investimentos necessários para o desenvolvimento sustentável da área de influência dos projetos. O BNDES tem 75 produtos, entre os quais linhas para infra-estrutura urbana, social e ambiental. Queremos ver se eles se adaptam ou se precisaremos criar novos ou mesmo um programa para Suape que poderá ser piloto para outros pólos de desenvolvimento no País que também poderão ter seus próprios programas, revela o chefe do Departamento Regional Nordeste (Denor), Paulo Guimarães. Ele adianta que o programa será lançado ainda neste semestre pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
O GT, segundo Guimarães, conta com parceiros públicos e do setor privado e instituições como o Sebrae e a Federação das Indústrias do estado, que poderão articular o fornecimento de bens como fardamentos, móveis e outros produtos industrias a fim de enraizar os empregos no estado.
O secretário executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás (Prominp), Antonio Sotero, diz que até o final deste mês 150 mil pessoas serão cadastrados para se candidatar a empregos nos projetos.
Fonte: Gazeta Mercantil
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