Transporte marítimo amplia capacidade de atendimento
Com faturamento de 900 milhões de euros em 2005, a Aliança Transporte Navegação tornou-se líder no transporte de cabotagem na região, onde luta pela fatia de 70% deste mercado. Para o segundo semestre de 2006, a empresa ampliará sua capacidade de atendimento em ma...
Redação
24/03/2006 00:00
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Com faturamento de 900 milhões de euros em 2005, a Aliança Transporte Navegação tornou-se líder no transporte de cabotagem na região, onde luta pela fatia de 70% deste mercado. Para o segundo semestre de 2006, a empresa ampliará sua capacidade de atendimento em mais de 20% podendo atingir o percentual de 30% se comparado ao mesmo período do ano anterior, devido à incorporação de mais dois navios em sua frota, o Aliança Brasil e o Aliança Europa, somando um total de sete embarcações. Enquanto as outras corporações do segmento realizam as entregas das mercadorias quinzenalmente, o diferencial da Aliança é a freqüência semanal no transporte das cargas, resultando no dobro da prestação de serviços oferecidos pela empresa. Operando neste ritmo e com este acréscimo de navios, a capacidade semanal de movimentação de contêineres ficará entre 1.500 a 1.600 TEUs. Atualmente, a empresa atua regularmente em 12 portos nacionais e possui 15 escritórios próprios no Brasil. De acordo com o diretor de Operações, Logística e Cabotagem da Aliança Navegação e Logística, José Antônio Cristóvão Balau, o investimento em cabotagem beneficiará a economia de Manaus, tendo em vista que 50% dos produtos produzidos na ZFM (Zona Franca de Manaus) são transportados desta forma, reafirmando o grande potencial modal marítimo da região amazônica. Aproximar clientela Como existe uma grande carência de dados estatísticos à respeito do mercado de cabotagem em Manaus, o gerente comercial da Aliança, Jaime Batista, calcula que a empresa detenha aproximadamente 70% do mercado local. Para a rota Santos-Manaus, a Aliança oferece o serviço de carga consolidada, que consiste na coleta de cargas de diferentes clientes e na distribuição em diversos destinos, um modelo essencial para empresas que não conseguem encher um contêiner, mas que queiram utilizar o modal marítimo. O pacote logístico abrange a coleta (a partir de 500 Kg) da mercadoria, o recebimento nos centros de consolidação, a estufagem do contêiner, o transporte tanto rodoviário até o porto como o marítimo de cabotagem, o transporte rodoviário também aos centros de distribuição ao destino, a descarga do contêiner e entrega nos vários recebedores. O gerente comercial da empresa disse ser uma ótima opção para empresas que desejam abrir novos mercados ou atender clientes com pequenos volumes, mantendo custos baixos. Modalidade de transporte reduz problemas de roubos e avarias. Além disso, Jaime Batista destaca que a preferência por esse tipo de transporte reduz quase que totalmente problemas como roubo e avaria, ou seja, danificação da mercadoria no decorrer do transporte devido às precárias condições das estradas do país. Vale ressaltar, que a escolha por esse tipo de transporte não significa maior custo para o cliente, pois os fretes de cabotagem no transporte porta-a-porta são competitivos em relação ao transporte rodoviário direto. Apesar do crescimento registrado nos últimos anos, o volume de demanda para a cabotagem ainda é pequeno. Um dos motivos para essa pouca procura é o desconhecimento por parte das corporações das vantagens do modal, inclusive a possibilidade de interiorização do serviço, através de parcerias com empresas rodoviárias e ferroviárias. Outro problema a ser enfrentado pelas empresas do ramo, se configura nas reclamações dos clientes devido à falta de profissionais para a fiscalização da carga nos portos. O diretor José Balau enfatiza mais um desafio para os proprietários das empresas, a construção dos navios. A falta de financiamento, os altos preços apresentados pelos estaleiros nacionais em relação ao mercado internacional e que nem sempre garantem a entrega das embarcações, contribuem para a não solidificação do mercado de cabotagem. Mesmo com todos estes problemas a serem solucionados, Jaime Batista avaliou que a cabotagem tem potencial para crescer no país e, principalmente, na cidade de Manaus, pois todos saem ganhando no processo.
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