Empresas

Triplica o número de empresas de TI abertas na última década

Relatório da Assespro-PR mostra panorama no país e no Paraná, com destaque para o aumento do número de empreendimentos

Redação TN/Assessoria
17/08/2022 14:23
Triplica o número de empresas de TI abertas na última década Imagem: Divulgação Visualizações: 1374 (0) (0) (0) (0)

Na última década, o Brasil apresentou uma taxa de 43% no crescimento das empresas em atividade no ramo de Serviços em TI (Tecnologia da Informação). Atualmente são cerca de 275 mil empresas de TI ativas no território nacional (em maio de 2022).

É o que informa o Insights Report da Assespro-PR (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação) do mês de junho, relatório que traz mensalmente informações sobre o panorama das empresas de tecnologia em território nacional.

Com base em dados da Receita Federal, a partir do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), o estudo mostra que, entre 2012 e 2021, foi triplicado o número de empresas criadas, saltando de 13,4 mil novas empresas criadas em 2012 para 36,9 mil em 2022, enquanto o número de empresas que entraram em inatividade foi duas vezes menor se comparado os mesmos períodos.

São Paulo, centro tecnológico do país, foi o estado com maior número de empresas abertas, com 132 mil, seguido do Rio de Janeiro, com 26 mil, e Minas Gerais, com 20 mil.

O Paraná ficou em 4º lugar, com taxa de crescimento do estoque de empresas em atividade na casa dos 61%, passando de 10,8 mil, em 2012, para 17,4 mil, em 2021. Dentre os dez principais municípios com maior quantidade de empresas em TI, quatro apresentaram um ritmo de criação de novas empresas acima da média do estado: Maringá (24%), Pato Branco (23%), Londrina (28%) e Cascavel (18%). Apenas Colombo apresentou uma redução (-2%) nas empresas em atividade, no referido período

Se levado em consideração a natureza jurídica das empresas ativas, é a Limitada (LTDA), com 61% de participação, em âmbito nacional e 71% no Paraná, em 2022, seguida de Sociedade Anônima Aberta, com participaçao de 12% e 20%, respectivamente.

Tempo de vida média das empresas e quadros societários

Um dos pontos que mais chama a atenção no Insights Report de Junho da Assespro-PR é a estimativa de tempo que as empresas de TI ficam ativas, ou seja, com os CNPJs ativos. Esse número é muito importante para entender o cenário da tecnologia no país, pois mostra como está o desenvolvimento e aquecimento de mercado.

No Brasil, o tempo de vida média das empresas em atividade, no ramo de Serviços em TI, é de 5,6 anos. São Paulo, por ser a UF com maior quantidade de empresas ativas (48% do total nacional) apresenta uma média igual à nacional, com o Rio Grande do Sul (5,9) e Rio de Janeiro (7,4) com médias superiores. O Rio de Janeiro inclusive ficou em 2 lugar no ranking com empresas mais longevas, atrás apenas do Acre (7,5). O Paraná figurou entre as médias mais baixas neste quesito, com 4,7 anos como média. 

Em relação ao quadro societário, observa-se no período 2012-21 uma redução da participação das mulheres no quadro das empresas de TI, que passou de 30% em 2012, para 20% em 2021. 

Por faixa etária, observa-se a predominância recorrente de sócios entre 41 e 50 anos de idade, ao longo do período 2012-22. Cabe destacar a crescente participação de sócios com idade até 30 anos, passando de 3% do total, em 2012, para 33%, em 2022, o que demonstra que na última década, especialmente com advento das startups e mudança de mindset quanto a pessoas empreenderem em tecnologia.

Resumo - Empresas Abertas e Encerradas no Ramo de Serviços em TI

Atualmente, são 275 mil empresas ativas no Ramo de Serviços em TI, no Brasil. No Paraná, são 18,3 mil.

Em 2021, 36,9 mil empresas foram abertas e 13,7 mil foram declaradas inativas no Brasil. No Paraná,  2,8 mil empresas abertas e 0,8 mil inativas.

Tempo de vida média é 5,6 anos no Brasil, enquanto que no Paraná, 4,8 anos.

As mulheres representavam 30% do quadro societário das empresas, em 2012, e 20%, em 2021. Sócios, com idade até 30 anos, passaram de 3% do total, em 2012, para 33%, em 2022.

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