Energia renovável

TÜV Rheinland atualiza programa de certificação para o hidrogênio

Novo programa incorpora diretrizes complementares 2018/2001 da "Diretiva sobre energias renováveis II" da União Europeia

Redação TN Petróleo/Assessoria
08/05/2023 14:43
TÜV Rheinland atualiza programa de certificação para o hidrogênio Imagem: Divulgação Visualizações: 707 (0) (0) (0) (0)

A TÜV Rheinland atualizou seu programa de certificação para hidrogênio com os últimos avanços e requisitos do mercado. Uma dessas atualizações foi a inclusão das diretrizes complementares 2018/2001 da "RED II - Diretiva sobre energias renováveis II" da União Europeia. Além disso, o novo programa considera os novos limites de emissões e amplia o alcance do produto para os derivados do hidrogênio (amônia, metano e metanol).
Lançada há quase dois anos, com o nome de "H2 21", a certificação da TÜV Rheinland pretende fomentar o uso do hidrogênio como vetor energético tornando transparente o processo de produção. A norma é de aplicação internacional.
A produção de hidrogênio é altamente intensiva e está baseada convencionalmente na obtenção pelos combustíveis fósseis. Portanto, só extração e aplicação sustentáveis do hidrogênio possuem potencial para reduzir os gases de efeito estufa.
Conforme o processo de produção, o fornecimento de energia e o limiar de emissões, existem várias classificações do hidrogênio, como renovável, com baixas emissões de carbono e neutro em carbono. "Se o processo de fabricação resultar da eletrólise da água, utilizando eletricidade procedente de fontes renováveis, e se as emissões geradas durante o ciclo de vida determinado não ultrapassarem um limiar especificado, o produto poderá ser rotulado como "hidrogênio verde", explica Norbert Heidelmann, responsável pela certificação do hidrogênio em TÜV Rheinland.
 

Qual é a diferença entre hidrogênio "renovável", "baixo em carbono" e "neutro em carbono"?
Hidrogênio renovável se refere ao hidrogênio produzido pela eletrólise da água ou soluções aquosas utilizando eletricidade procedente de fontes renováveis não biológicas. O hidrogênio baixo em carbono abrange todas as rotas de produção do hidrogênio, portanto, permite que todas as tecnologias e processos sejam submetidas a certificação.
Outro requisito é que a redução das emissões de gases do efeito estufa derivada do uso de combustíveis renováveis e baixos em carbono seja de pelo menos 70% em comparação com os combustíveis que eles substituem.
O hidrogênio poderá ser considerado neutro em carbono quando forem compensadas todas as emissões causadas durante o ciclo de vida determinado. Isto precisa de um mecanismo de compensação mediante a compra e retirada de certificados registrados de redução de CO2 de programas de proteção do clima reconhecidos internacionalmente ou de direitos de emissão de sistemas de comércio estabelecidos.
 

A norma H2 21 considera as características específicas de cada país
Existem diversos sistemas governamentais no mercado, assim como sistemas privados voluntários de certificação do hidrogênio. "Pensando no comércio transfronteiriço, TÜV Rheinland moldou a norma H2 21 para que ela seja o suficientemente flexível como para se adaptar aos requisitos heterogêneos e específicos do mercado", afirma Wolfgang Spahn, diretor global da área de negócio de Energia e Meio Ambiente da TÜV Rheinland.
A norma atualizada é válida desde 1° de março. As certificações ou recertificações de hidrogênio realizadas pela TÜV Rheinland irão cumprir com os critérios atualizados a partir dessa data. Os certificados emitidos na base da versão anterior seguirão sendo válidos até sua data de validade.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Oferta Permanente
Cresce 70% o número de blocos sob contrato na fase de ex...
05/09/24
Energia elétrica
ANEEL aciona bandeira vermelha patamar 1
05/09/24
Energia Elétrica
ANEEL aciona bandeira vermelha patamar 1
05/09/24
Apoio Marítimo
Camorim anuncia lançamento de nova embarcação Azimutal
05/09/24
Reconhecimento
Foresea conquista Selo Prata no GHG Protocol
04/09/24
Brasil/China
Investimentos chineses crescem 33% no Brasil em 2023, co...
04/09/24
Logística
Petrobras concentra operações aéreas para o campo de Búz...
04/09/24
Transição Energética
Governo do Paraná e Aneel abordam políticas públicas e t...
04/09/24
Aviação
ANP e ANAC firmam acordo de cooperação técnica sobre com...
04/09/24
Pessoas
Kedi Wang chega ao conselho de administração da CPFL Energia
04/09/24
Publicação
Certificação de hidrogênio verde é tema de livro publica...
03/09/24
MME
Comissão de Infraestrutura do Senado aprova a PL Combust...
03/09/24
Resultado
Em julho, o Brasil produziu 4,181 milhões boe/d, divulga ANP
03/09/24
Pessoas
Claudio Fontes Nunes é o novo diretor-executivo de E&P d...
03/09/24
Eólica Offshore
Falta de clareza dos critérios e da previsibilidade da a...
03/09/24
Oportunidade
Subsea7 inicia processo seletivo para 56 vagas no Rio de...
03/09/24
Bacia de Campos
MODEC celebra um ano do primeiro óleo do FPSO Anita Gari...
03/09/24
Pessoas
Gabriela Costa assume a diretoria-executiva da Associaçã...
03/09/24
Firjan
Dia 5/9 acontece a 2ª edição do "Indústria do Rio no Mer...
03/09/24
Evento
Mais de 700 mulheres debatem transição energética e sust...
03/09/24
Gás Natural
Petrobras e CSN assinam contrato para fornecimento de gá...
02/09/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.