Redação TN Petróleo
Entender a importância da computação de alto desempenho para o mercado de petróleo e gás, foi o tema do último TechTerça do IBP, Moderado por Melissa Fernandez, gerente de Tecnologia e Inovação do IBP, o webinar contou com a participação de Marcelo Pinheiro, diretor e fundador da Versatus HPC, além de Adhvan Novais, gerente executivo do Senai Cimatec, Bruno Carmo, vice diretor científico do Centro de Pesquisa para Inovação em Gás (RCGI) da USP, Joaquim Merino da Dell Technologies e Mateus Goes Castro Meira, gestor da Rede de Geofísica Aplicada da Petrobras/Cenpes.
O objetivo das empresas desse mercado é reduzir e antecipar o tempo das decisões elevando assim os resultados econômicos dos projetos de exploração e produção na indústria.
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O evento veio somar conhecimento e ajudar na construção de soluções para os projetos em andamento e os futuros no óleo e gás.
Resolver problemas complexos de forma eficiente é o que deseja e precisa a indústria. E para fomentar o uso das tecnologias que irão permitir esses resultados a ANP, através da revisão de cláusula PD&I, que visa suprir lacunas e dar maior clareza a alguns dispositivos do regulamento. Além de estender o alcance de alguns dispositivos de modo a ampliar as alternativas de atividades e despesas que poderão ser consideradas nos projetos de PD&I incentiva mais ainda a possibilidade de direcionamento de parte dos recursos da cláusula para investimentos em tecnologia.
Fomentar a utilização desses recursos em tecnologia potencializa parcerias e dá suporte a projetos ajudando a fazer a diferença no setor.
Segundo Joaquim Merino (foto), Dell Technologies, o papel da HPC Latam Leader nas geociências, por exemplo, é fundamental. “O custo da perfuração de um poço seco é alto, e o HPC confere mais precisão, mais acerto na hora da perfuração”, completa ele.
Também foi debatida a questão da capacitação profissional. Com que tipo de bagagem os jovens profissionais estão saindo das universidades para trabalhar com esses supercomputadores? Será que as universidades estão preparando os estudantes para essa tarefa?
Em resposta a essa questão Marcelo Pinheiro (foto), diretor e fundador da Versatus HPC, colocou que “é extremamente comum no mundo do HPC, no óleo e gás, a pessoa que programa um software científico é um geofísico com background da sua área de domínios específicos e ele não é o melhor profissional para extrair o maior desempenho da máquina. O ideal é trabalhar com um time multidisciplinar. Ter na equipe um especialista em computação, com doutorado na área para poder conseguir extrair os melhores resultados dos dados. Esse também é o contexto que agrega valor técnico e econômico ao projeto.
Para encerrar, foi abordada a questão da segurança dos dados no HPC onde Mateus da Petrobras/Cenpes, destacou uma importante medida que é a adoção de uma certificação de segurança tipo ISO 27001 e concluiu citando outras como técnicas de criptografia, controle de acesso em dois níveis, áreas protegidas, discos separados.
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