EUA

Agência rejeita corte na meta para etanol

Agência Estado
08/08/2008 08:09
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Washington - O administrador da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), Stephen Johnson, negou hoje o pedido de corte da meta obrigatória para a produção e mistura de etanol na gasolina em 2008. A decisão é uma vitória dos produtores de milho, que atualmente destinam um terço da safra para a fabricação do combustível, e das usinas.

 

Johnson avaliou que o RFS (sigla para Renewable Fuels Standard, o mandato federal que determina a mistura de etanol à gasolina) não tem acarretado problemas econômicos graves, a despeito da reclamação do governador do Texas, Rick Perry.

 


No final de abril, Perry entrou com um pedido para que a EPA reduzisse de 9 bilhões para 4,5 bilhões de galões o uso obrigatório de etanol em 2008. Segundo ele, a crescente demanda de milho para a produção do combustível renovável está afetando as cadeias produtivas de carne bovina, frango e laticínios, que também usam o grão como matéria-prima.

 


"Depois de examinar os fatos, ficou claro que o pedido não se enquadrava nos critérios da lei", declarou Johnson em nota oficial. Para ele, o mandato RFS "continua sendo uma importante ferramenta para nossos esforços de redução das emissões de gases do efeito estufa e da dependência do petróleo estrangeiro".


 

O presidente George W.Bush promoveu o etanol como parte de um esforço para reduzir a dependência energética americana. Há três anos, ele assinou a lei que determinava, para 2012, o uso anual de 7,5 bilhões de galões (28,38 bilhões de litros). No ano passado, Bush ampliou a meta para 38 bilhões de galões (143,83 bilhões de litros), a ser atingida até 2022.


 

O apoio ao etanol frustrou os produtores de aves e suínos, que culpam a lei pelos crescentes custos das rações com as quais alimentam seus plantéis.


 

"A agência reconhece que os altos preços das commodities (matérias-primas) têm impactos econômicos, mas a ampla análise do pedido do Texas não encontrou evidência de que o mandato RFS causou severos danos à economia do Estado durante o período especificado", afirmou a EPA.

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