"Ouro Negro - Petróleo no Brasil" é publicado pela Interciência.
Revista TN Petróleo, Redação com Assessoria
A engenheira química Aïda Espinola lança, pela editora Interciência, o livro Ouro Negro – Petróleo no Brasil. A publicação mostra a importância do petróleo na vida moderna e a aplicação de seus derivados no dia a dia das pessoas. A obra apresenta o universo dessa indústria, que abrange a origem do produto, os processos para localizá-lo, o cálculo das reservas, o processamento da sua exploração, o seu transporte e sua refinação.
A autora vai a fundo passando desde as origens do petróleo até a descoberta, a localização e a regulamentação da exploração do petróleo no mundo e no Brasil, resgatando, ainda, os primórdios da história que remonta os tempos bíblicos - quatro mil anos a.C. -, quando estudos arqueológicos comprovam a participação do petróleo, do asfalto e do betume na vida humana.
A obra discorre sobre a transformação da palavra petróleo, que recebeu diferentes denominações, tais como alcatrão, asfalto, betume, lama, nafta, nafta da Pérsia, óleo de São Quirino. Explora ainda a substituição do querosene por produtos de sua destilação, otimizando a sua utilização em itens como iluminação.
Espinola fundamenta a sua obra em contribuições à pesquisa realizadas pelo Departamento Nacional Mineral/Ministério da Agricultura, que mais tarde passou a se chamar Ministério das Minas e Energia, antecedendo a criação da Petrobras. A formação do mercado brasileiro de petróleo com a criação do Petróleo Brasileiro S.A., Petrobras, em 1954, é citado no livro, que demonstra o estabelecimento da pesquisa, lavra, refino e transporte de petróleo e derivados como atribuições estatais.
Sobre a autora
Aïda Espinola também é Mestre em Química Analítica pela University of Minnesota, Ph.D. em Química e Geoquímica na Pennsylvania State University (PSU), além de ter recebido inúmeras homenagens e condecorações, medalhas, placas e títulos honoríficos. Iniciando sua carreira técnico-científica no Laboratório da Produção Mineral, do Departamento Nacional da Produção Mineral, conquistou o 1º lugar no concurso público do DASP. Lá implantou o “Laboratório de Análises Químicas de Rochas” e assumiu, oficialmente, sua chefia. Logo depois, o laboratório foi renomeado “Laboratório de Geoquímica” e por vários anos foi, no Brasil, o único a realizar análises químicas completas de rochas e de silicatos em geral, bem como identificações de minerais e rochas.
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