E&P

Além da auto-suficiência

Petrobras será exportadora líquida de petróleo e derivados a partir do final de 2006. Com saldo de exportação de 100 mil barris/dia, o superávit será de US$ 2 bilhões por ano.


07/11/2005 00:00
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A Petrobras será exportadora líquida de petróleo a partir do final de 2006, com um saldo de exportação de 100 mil barris por dia na balança comercial de petróleo e derivados. Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Almir Barbassa, ao superar o volume de importação, a companhia teria um superávit na relação entre importação e exportação de US$ 2 bilhões por ano, considerando os preços atuais do barril, em torno dos US$ 60.

A auto-suficiência sustentada e o posicionamento da estatal como exportadora serão alcançados com operação plena da plataforma P-50, que terá capacidade de produzir 180 mil barris por dia no

final de 2006. Com este volume adicional, a produção da Petrobras passará dos cerca 1,7 milhão de barris por dia atuais para 1,9 milhão de barris diários, já superando o consumo atual de 1,8 milhão de barris/dia.

A previsão do gerente executivo de produção do Sul e Sudeste, José Antonio Figueiredo, que também participou da visita à P-50, é de que a plataforma entre em operação na primeira quinzena de dezembro, no campo de Albacora Leste, na Bacia

de Campos, e esteja produzindo o primeiro óleo no final do primeiro trimestre, em março ou abril. A produção inicial da plataforma será de 20 mil ou 30 mil barris diários.

Ainda em 2006, a Petrobras iniciará a operação de outros três projetos de E&P: a P-34, no campo de Jubarte, também na Bacia de Campos, entrará em operação no início do ano e terá capacidade de produção de 60 mil barris por dia. No campo de Piranema, em Sergipe, a estatal também iniciará a produção, que alcançará um máximo de 20 mil barris/dia e em Golfinho, na Bacia do Espírito Santo, a produção também será iniciada em 2006 e a expectativa é de que atinja um máximo de 100 mil barris de petróleo extraídos diariamente. 

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