<P>A armadora Aliança Navegação vai aumentar em 40% sua frota no corredor Atlântico Sul com a entrada em operação de 12 novos porta-contêineres, atualmente em fase de construção. Com essas embarcações, que poderão transportar de 5.900 a 7 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner de ...
A TribunaA armadora Aliança Navegação vai aumentar em 40% sua frota no corredor Atlântico Sul com a entrada em operação de 12 novos porta-contêineres, atualmente em fase de construção. Com essas embarcações, que poderão transportar de 5.900 a 7 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), ela poderá carregar, em média, cerca de 400 TEUs a mais por viagem.
A incorporação foi anunciada na última semana pela direção da empresa no Brasil, a bordo do Aliança Mauá, o maior da navio da armadora, que tem capacidade para 5.500 TEUs e estava atracado no Porto de Santos. A empresa já conta com 30 embarcações — 22 conteineiros e oito graneleiros.
Segundo o diretor da companhia no Brasil, Julian Thomas, serão seis navios da classe Rio e mais seis da classe Santa. Os do primeiro tipo começam a ser entregues a partir de maio deste ano. Eles terão 286 metros de comprimento (o Aliança Mauá tem 272 metros).
Já os porta-contêineres Santa terão 300 metros. ‘‘A série Monte (que inclui o Mauá) já foi um desafio da Aliança para a infra-estrutura portuária do Brasil e da América do Sul. As outras classe vão provocar a superação’’, almejou o executivo.
Para o diretor de Operações e Cabotagem da Aliança, José Antonio Cristóvão Balau, os novos navios poderão atuar nos principais portos brasileiros caso a dragagem de manutenção e de aprofundamento deles seja feita a tempo, até 2010.
Balau disse que Santos, por exemplo, terá de chegar a pelo menos 14,5 metros de profundidade. ‘‘Hoje, os navios deixam para trás de 8 mil a 10 mil toneladas por falta de profundidade. E, aí, um navio menor precisa passar sempre depois para pegar o que não pode ser carregado, aumentando o custo’’, reclamou.
Fonte: A Tribuna
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