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A Tribuna - SPA Aliança Pró-Modernização Logística do Comércio Exterior (Procomex) vai criar um sistema de avaliação do fluxo aduaneiro na cadeia logística ainda neste semestre. Batizado de Índice Procomex, o programa faz parte do planejamento estratégico da entidade para este ano.
Entidade que reúne cerca de 100 associados entre a iniciativa privada e instituições empresariais, a Aliança Procomex atua como interlocutora dos anseios dos agentes do comércio exterior brasileiro junto a órgãos públicos, especialmente a Secretaria da Receita Federal.
A expectativa do início dos trabalhos para a formação do Índice Procomex foi revelada pelo coordenador executivo da entidade, John Edwin Mein. Ele explicou que a ferramenta será fundamental para apontar as falhas na cadeia logística e apontar as soluções para cada item problemático.
“O Índice Procomex vai ser um esforço para medir os tempos que são gastos nos movimentos do comércio exterior. A idéia é coletar com todos os órgãos que fazem parte e com as empresas também”, disse Mein.
Perguntado como o Índice será operacionalizado, o coordenador executivo respondeu que ainda haverá discussão com os associados do Aliança Procomex para definir a questão. Entretanto, ele adiantou que o Porto de Santos será o primeiro a ter seus tempos avaliados.
Mein destacou que a participação da iniciativa privada para o sucesso do novo sistema será fundamental. Caberá às empresas e entidades empresariais disporem das informações sobre suas operações no comércio exterior.
Na prática, o Índice Procomex vai resultar na redução de custos, na melhoria da performance das empresas e no aumento do controle do fluxo aduaneiro. Mas a principal vantagem será o aumento da competitividade das cargas brasileiras no mercado externo, garantiu o executivo.
Planejamento - Além do lançamento do Índice, o Aliança Procomex vai trabalhar na discussão de projetos que possam aumentar a agilidade das operações portuárias, na aproximação da iniciativa privada aos órgãos de Governo e parlamentares e na introdução da Instrução Normativa da OMA no País.
Mein explicou que três linhas de ação serão aplicadas para o atendimento das premissas. A primeira será organizar reuniões mensais com órgãos públicos, em Brasília, para discutir temas relevantes para o grupo e apresentar propostas.
A segunda meta é colher o resultado das conversas e aprofundá-lo com os associados, que deverão sugerir soluções.
Por fim, haverá o agendamento de reuniões, em âmbito regional, com a comunidade de portos e aeroportos para ouvir as carências e o que atrapalha o desempenho das operações de comércio exterior.
Entre as estratégias para 2007, o coordenador executivo adiantou que certamente incluirá a regularização da atividade de portos secos, em discussão na Câmara há pouco mais de um ano. Ele contou que a idéia é formar comissões para debater com parlamentares a viabilidade da medida e até elucidar quaisquer dúvidas sobre a proposta.
Portos secos são recintos alfandegados, normalmente fora da área do porto organizado, destinados ao abrigo de cargas de exportação enquanto o despacho aduaneiro não é concluído.
Fonte: A Tribuna - SP
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