Redação/Assessoria ANP
A ANP realizou hoje (13/12) a cerimônia de lançamento do seu Programa de Formação de Recursos Humanos (PRH-ANP). O edital, que visa à seleção dos programas que comporão o PRH, será publicado amanhã (14/12) no site da ANP.
No evento, foi assinado o Termo de Cooperação Técnica e Financeira entre a ANP, que coordenará o Programa, e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), responsável pela gestão técnica e financeira. Estiveram presentes o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, os diretores da ANP Décio Oddone, Dirceu Amorelli e José Cesário Cecchi, o presidente da Finep, Ronaldo Camargo, e representantes de universidades.
O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, ao abrir o evento, apresentou novas projeções para a indústria de petróleo e gás nos próximos anos.
"A indústria está passando por uma mudança de patamar. Hoje, nós produzimos cerca de 2,5 milhões de barris de petróleo por dia. A nossa previsão era que chegássemos a 5,5 milhões em 2027 e agora estamos prevendo cerca de 7,5 milhões para 2030. Temos 106 plataformas produzindo. Em 2030, serão 170. Atualmente, sem contar Imposto de Renda, arrecadamos R$ 60 bilhões. Em 2030, contando o IR, poderemos chegar a 400 bilhões de reais. Espero que essas pessoas que participarem do PRH deem sustentação ao crescimento da indústria de petróleo e gás nos próximos anos”, disse.
O PRH-ANP oferecerá, a partir de 2019, cerca de mil bolsas de estudo, sendo 880 em seu primeiro ano. As bolsas serão destinadas à graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado, coordenador, apoio técnico, pesquisador visitante, bem como taxa de bancada. Serão contemplados até 55 programas nas áreas interesse da indústria do petróleo, gás natural e biocombustíveis.
Estarão habilitadas a se inscrever instituições de ensino de natureza pública ou privada sem fins lucrativos, que ofereçam cursos de graduação e pós-graduação com ênfases em exploração, desenvolvimento e produção, transporte, refino e processamento de gás natural, direito e regulação, tecnologias digitais, automação e controle, biocombustíveis de demais energias renováveis, eficiência energética, sistemas submarinos, economia de baixo carbono, nanotecnologia e novos materiais e biotecnologia.
As bolsas serão custeadas com recursos da cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) que consta dos contratos de exploração e produção de petróleo e gás natural. As empresas participantes firmarão contratos de transferência de recursos com a Finep, responsável pelo repasse às instituições de ensino superior que integrarem o PRH-ANP.
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